Hoje, um pouco mais cedo, escrevi falando que considero o novo ano como um novo livro com páginas e linhas novas e em branco para que possamos escrever. Agora à pouco, ao conferir minha caixa de e-mails, encontrei este texto lindo de uma pessoa também linda, e fiquei muito emocionada.
Nada é ao acaso.
Eis o texto:
"Encerra-se mais um ano em sua vida... Quando este ano começou, ele era todo seu.
Foi colocado em suas Mãos... Podia fazer dele o que quisesse... Era como um Livro em Branco, e nele você podia ter um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração.
Podia... Hoje não pode mais. Já não é seu. É um livro já escrito.... Concluído...
Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes, e não poderá corrigi-lo. Estará fora de seu alcance.
Portanto.... Antes que termine este ano, reflita, tome seu velho livro e folheie com cuidado... Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela consciência; Faça o exercício de ler a você mesmo. Leia Tudo...
Aprecie aquelas páginas de sua vida em que usou seu melhor estilo, leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.
Não... Não tentes arrancá-las. Seria inútil... Já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que será entregue. Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu, e evitar repetir as ruins.
Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher, toda a imensa superfície do seu mundo.
Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, a seguir, coloque o nas mãos do criador. Não importa como esteja....
Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras:
Obrigado e Perdão!!!
E, quando o novo ano chegar, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, branco, todo seu, no qual irá escrever o que desejar...
Está em suas mãos..."
Feliz Livro Novo!
Escrever talvez seja a melhor forma de expressar sentimentos. É o meu caso. Escrevo porque gosto. Compartilho sentimentos e visões de mundo. O papel não responde, não condena, não julga. É também aqui o espaço onde divido o que gosto, minhas inspirações - dizem muito sobre o que sou e como penso. “Destino não é uma questão de sorte. É uma questão de escolha.”
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Feliz 2012
Um vídeo que diz muito, que vi há pouco.
Tirei dele o que falou mais neste final de ano. E esta semana foi uma semana intensa de muitas limpezas em casa, para tirar o velho e dar lugar ao novo.
Penso que o novo ano é como um novo livro que temos a oportunidade de escrever, página a página, linha a linha. E o 2012 está chegando - eis uma nova chance, um livro novinho. 2011 encerra amanhã com muitas páginas e linhas felizes. Tivemos também episódios, acontecimentos e notícias tristes porque não vivemos num conto de fadas e temos que saber lidar com as tais pedras no caminho.
Amanhã é dias de rituais, cores, crenças.
Eu vou de fé. Fé em Deus, muito trabalho, acreditar nos sonhos e respondendo à pergunta feita no final do texto: quando crescer eu quero ser FELIZ!
O resto? Tá tudo escrito aí embaixo!
(Se tiver um tempinho, assiste o vídeo... vale à pena!)
Feliz 2012.
"... mas experimentei o novo,
comecei do zero,
fiz de tudo... e tudo de uma forma diferente!
(...) crescer com humildade, amadurecer, ter responsabilidades, experimentar minha capacidade de empreender para viver e estar à frente do tempo em que vivia.
E você?
Tem sonhado com o que? Quais os seus planos para chegar lá? Ficar parado não vai lhe trazer nenhum resultado inovador. Não lamente a sua sorte, não tenha vergonha do que faz. O trabalho é o que transforma você.
Posso te dar um conselho?
Sonhe!
Experimente!
Faça o novo!
Busque a concretização dos seus desejos todos os dias. Escolha fazer o que você gosta, não apenas o que lhe traz dinheiro. Ele virá naturalmente através dos seus esforços.
Seja fiel aos seus valores.
Faça com amor, e seja o melhor naquilo que faz.
Lembre-se: você é o único responsável pelo seu destino. Coloque-se sempre em primeiro lugar.
Ame o próximo na mesma proporção que se ama.
Somos todos capazes de ter e fazer. Não deixe que façam, por você!
Erre!
Erre de novo...
E através do erro ganhe experiência.
Não seja tão duro com você mesmo.
E quando tudo parecer difícil... volte a ser uma criança novamente sem nenhum medo de responder aquela simples pergunta: o que você quer ser quando crescer?"
Tirei dele o que falou mais neste final de ano. E esta semana foi uma semana intensa de muitas limpezas em casa, para tirar o velho e dar lugar ao novo.
Penso que o novo ano é como um novo livro que temos a oportunidade de escrever, página a página, linha a linha. E o 2012 está chegando - eis uma nova chance, um livro novinho. 2011 encerra amanhã com muitas páginas e linhas felizes. Tivemos também episódios, acontecimentos e notícias tristes porque não vivemos num conto de fadas e temos que saber lidar com as tais pedras no caminho.
Amanhã é dias de rituais, cores, crenças.
Eu vou de fé. Fé em Deus, muito trabalho, acreditar nos sonhos e respondendo à pergunta feita no final do texto: quando crescer eu quero ser FELIZ!
O resto? Tá tudo escrito aí embaixo!
(Se tiver um tempinho, assiste o vídeo... vale à pena!)
Feliz 2012.
"... mas experimentei o novo,
comecei do zero,
fiz de tudo... e tudo de uma forma diferente!
(...) crescer com humildade, amadurecer, ter responsabilidades, experimentar minha capacidade de empreender para viver e estar à frente do tempo em que vivia.
E você?
Tem sonhado com o que? Quais os seus planos para chegar lá? Ficar parado não vai lhe trazer nenhum resultado inovador. Não lamente a sua sorte, não tenha vergonha do que faz. O trabalho é o que transforma você.
Posso te dar um conselho?
Sonhe!
Experimente!
Faça o novo!
Busque a concretização dos seus desejos todos os dias. Escolha fazer o que você gosta, não apenas o que lhe traz dinheiro. Ele virá naturalmente através dos seus esforços.
Seja fiel aos seus valores.
Faça com amor, e seja o melhor naquilo que faz.
Lembre-se: você é o único responsável pelo seu destino. Coloque-se sempre em primeiro lugar.
Ame o próximo na mesma proporção que se ama.
Somos todos capazes de ter e fazer. Não deixe que façam, por você!
Erre!
Erre de novo...
E através do erro ganhe experiência.
Não seja tão duro com você mesmo.
E quando tudo parecer difícil... volte a ser uma criança novamente sem nenhum medo de responder aquela simples pergunta: o que você quer ser quando crescer?"
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Última semana últil?
Esta é a última semana "útil", ou seja, a última semana de trabalho oficial do ano de 2011. Semana que encerro as atividades profissionais e passo a régua no ano. Um ano de muitas adaptações e mudanças. Comecei e parei meu MBA. Em 2012 retomo para só parar em 2013, concluindo todos os módulos dentro do meu nível de exigência que não é pequeno.
Neste ano questionei muito minhas opções e escolhas profissionais, os caminhos que escolhi. E aos 32 anos isso é um pouco perturbador, confesso. Tenho a necessidade constante de desafios e renovação, preciso ser provocada - gosto de ser chamada para agir.
Não quero fazer muitas promessas profissionais para 2012. Quero crescer. Quero mais DE mim e PARA mim.
Posso, quero e vou.
Auto-ajuda? Não. Apenas metas e objetivos.
Semana que vem a dedicação é em organizar alguns espaços da casa, limpar as energias, tirar o que não serve mais, organizar para o novo ano. Afinal nada melhor do que receber um novo ano com a casa em ordem!
Tenho muito ainda para fazer e dizer.
2011 foi um ano de muitos acontecimentos, descobertas, crescimento. Quem sabe seja apenas o começo?
Assim seja!
Neste ano questionei muito minhas opções e escolhas profissionais, os caminhos que escolhi. E aos 32 anos isso é um pouco perturbador, confesso. Tenho a necessidade constante de desafios e renovação, preciso ser provocada - gosto de ser chamada para agir.
Não quero fazer muitas promessas profissionais para 2012. Quero crescer. Quero mais DE mim e PARA mim.
Posso, quero e vou.
Auto-ajuda? Não. Apenas metas e objetivos.
Semana que vem a dedicação é em organizar alguns espaços da casa, limpar as energias, tirar o que não serve mais, organizar para o novo ano. Afinal nada melhor do que receber um novo ano com a casa em ordem!
Tenho muito ainda para fazer e dizer.
2011 foi um ano de muitos acontecimentos, descobertas, crescimento. Quem sabe seja apenas o começo?
Assim seja!
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Quase um hino
Ouvi a primeira vez, gostei. Adoro Marisa Monte.
Na segunda vez, prestei atenção na letra. Gostei de novo.
Hoje, mais uma vez.
Gosto quando a música diz algo que preciso ouvir... quase um hino. O que você quer saber de verdade?
♪ Vai sem direção
Vai ser livre
A tristeza não
Não resiste
Solte seus cabelos ao vento
Não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar
Atenção para escutar
Esse movimento que traz paz
Cada folha que cair
Cada nuvem que passar
Ouve a terra respirar
Pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar
O que você quer saber de verdade ♪
Na segunda vez, prestei atenção na letra. Gostei de novo.
Hoje, mais uma vez.
Gosto quando a música diz algo que preciso ouvir... quase um hino. O que você quer saber de verdade?
♪ Vai sem direção
Vai ser livre
A tristeza não
Não resiste
Solte seus cabelos ao vento
Não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar
Atenção para escutar
Esse movimento que traz paz
Cada folha que cair
Cada nuvem que passar
Ouve a terra respirar
Pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar
O que você quer saber de verdade ♪
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Ser mãe
"A missão de ser mãe quase sempre começa com alguns meses de muito enjôo, seguido por anseios incontroláveis por comidas estranhas, aumento de peso, dores na coluna, o aprimoramento da arte de arrumar travesseiros preenchendo espaços entre o volume da barriga e o resto da cama.
Ser mãe é não esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga.
O instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento.
Ser mãe é ficar noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo?
É a inquietação com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho.
Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É levá-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina.
Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas.
Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores.
É assistir aos avanços, sorrir com as vitórias e ampará-lo nas pequenas derrotas. É ouvir as confidências.
Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: E se tivesse sido meu filho?
E ante fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um filho morrer de fome.
Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê ou ao observá-lo sentado no chão, brincando com o filho.
É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas.
É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa frase.
Ser mãe é se inundar de alegria ao ouvir uma gargalhadinha gostosa, ao ver o filho acertando a bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto.
Ser mãe é descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de mamãe a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem a menor hesitação.
Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê.
Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela.
É ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro.
É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.
Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com o filho, pelo crescimento que ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá.
Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento.
É estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um Espírito imortal vestido nas carnes de seu filho."
* * *
A maternidade é uma dádiva. Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se, tornando-se um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao coração da mulher que se transforma em mãe.
E toda mulher que se permite ser mãe, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu.
[Momento Espirita]
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Admiração
É impressionante como as pessoas crescem, evoluem e mudam suas formas de ver a vida quando passam por dificuldades. Tenho observado diversas situações que me levam a pensar assim. É muito ruim aprender pela dor... se a opção fosse do aprendizado pelo amor - tão mais fácil e suave - seria certamente muito mais tranquila a caminhada.
Questionamos tudo: a vida, os rumos que ela toma e as lições que quer nos ensinar. Não penso que uma atitude passiva diante da vida seja a solução. Jamais. Talvez apenas procurar entender seus desígnios e o que cada pedra no caminho ou nova janela aberta quer nos ensinar. Tudo tem um significado.
Admiro demais quem tem a capacidade de ler os problemas com olhos diferentes, pois confesso que meu aprendizado acerca desta capacidade acontece aos poucos. Talvez com a maturidade, adquirindo mais experiências e vivendo novas situações eu aprenda mais.
Há alguns dias compartilhei com uma pessoa muito especial, a quem admiro demais por todas as qualidades que citei acima, o texto "Nunca te imagines" de Carlos A. Baccelli.
"Nunca te imagines sem esperança.
Para todas a portas trancadas existem chaves.
Não há problemas sem solução.
No tempo, todos os impasses se resolvem.
Às vezes, no fundo do abismo escuro é que se pode ver as estrelas.
Não te entregues ao desespero.
Existem dificuldades que acabam sendo equacionadas por si mesmas.
Se te encontras diante de uma encruzilhada e não sabes que direção tomar , espera mais um pouco.
A precipitação é má conselheira.
Para que certos nós se desfaçam, não adianta a tesoura, que corta e dilacera.
Onde a atitude rápida se mostra ineficiente, a paciência é a opção mais sensata.
A lição só termina quando cumpre o papel de ensinar."
É exatamente assim: a lição só termina quando cumpre o papel de ensinar!
Eu tenho muitas lições a aprender, já aprendi outras tantas... devo aceitar o que está reservado para a minha história, dia após dia.
Questionamos tudo: a vida, os rumos que ela toma e as lições que quer nos ensinar. Não penso que uma atitude passiva diante da vida seja a solução. Jamais. Talvez apenas procurar entender seus desígnios e o que cada pedra no caminho ou nova janela aberta quer nos ensinar. Tudo tem um significado.
Admiro demais quem tem a capacidade de ler os problemas com olhos diferentes, pois confesso que meu aprendizado acerca desta capacidade acontece aos poucos. Talvez com a maturidade, adquirindo mais experiências e vivendo novas situações eu aprenda mais.
Há alguns dias compartilhei com uma pessoa muito especial, a quem admiro demais por todas as qualidades que citei acima, o texto "Nunca te imagines" de Carlos A. Baccelli.
"Nunca te imagines sem esperança.
Para todas a portas trancadas existem chaves.
Não há problemas sem solução.
No tempo, todos os impasses se resolvem.
Às vezes, no fundo do abismo escuro é que se pode ver as estrelas.
Não te entregues ao desespero.
Existem dificuldades que acabam sendo equacionadas por si mesmas.
Se te encontras diante de uma encruzilhada e não sabes que direção tomar , espera mais um pouco.
A precipitação é má conselheira.
Para que certos nós se desfaçam, não adianta a tesoura, que corta e dilacera.
Onde a atitude rápida se mostra ineficiente, a paciência é a opção mais sensata.
A lição só termina quando cumpre o papel de ensinar."
É exatamente assim: a lição só termina quando cumpre o papel de ensinar!
Eu tenho muitas lições a aprender, já aprendi outras tantas... devo aceitar o que está reservado para a minha história, dia após dia.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Que venha então...
A Clarissa Corrêa é maravilhosa em seus textos. E hoje foi, mais uma vez. Vou postar um trecho do texto que ela escreveu, de título "Encerranco Ciclos".
Para quem não conhece seus textos, mais uma vez, recomendo: leia. Vicia!
"Uma das coisas que valorizo (e muito!) é a atitude. As pessoas precisam ter atitude. Mesmo que não seja exata. Mesmo que o tiro saia pela culatra. É preciso agir, ter opinião, se posicionar, não ir junto com a maré. Tem que ser firme, tem que ter argumento, tem que questionar.
O final do ano vem aí. Junto com ele, alguns sentimentos. E arrependimentos. E desejos. E planos. E medos. E confusões.... E confissões. A gente costuma colocar tudo na balança, olhar para o passado, ver o que foi bom e o que foi ruim. O que aprendemos, o que não conseguimos resolver.
Existem as benditas listas. Antigamente, eu escrevia todos os desejos de ano-novo. Agora, procuro viver a vida da melhor forma possível. Fazendo o melhor que posso. Mesmo que muitas vezes meta os pés pelas mãos e faça tudo errado. Dizem que o que vale é a intenção. E eu acredito nisso."
Eu também acredito Clarissa, eu também acredito... de coração aberto! Você como sempre lendo pensamentos e decifrando almas... QUE VENHA O FINAL DO ANO então!
Para quem não conhece seus textos, mais uma vez, recomendo: leia. Vicia!
"Uma das coisas que valorizo (e muito!) é a atitude. As pessoas precisam ter atitude. Mesmo que não seja exata. Mesmo que o tiro saia pela culatra. É preciso agir, ter opinião, se posicionar, não ir junto com a maré. Tem que ser firme, tem que ter argumento, tem que questionar.
O final do ano vem aí. Junto com ele, alguns sentimentos. E arrependimentos. E desejos. E planos. E medos. E confusões.... E confissões. A gente costuma colocar tudo na balança, olhar para o passado, ver o que foi bom e o que foi ruim. O que aprendemos, o que não conseguimos resolver.
Existem as benditas listas. Antigamente, eu escrevia todos os desejos de ano-novo. Agora, procuro viver a vida da melhor forma possível. Fazendo o melhor que posso. Mesmo que muitas vezes meta os pés pelas mãos e faça tudo errado. Dizem que o que vale é a intenção. E eu acredito nisso."
Eu também acredito Clarissa, eu também acredito... de coração aberto! Você como sempre lendo pensamentos e decifrando almas... QUE VENHA O FINAL DO ANO então!
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Superação e admiração
Hoje, mais leves, pois ele está indo para casa.
Cada dia é um dia - diz seu "paciente" e sábio doutor. E é verdade. É impressionante. Ele é um homem de garra e força. Ela é uma mulher determinada e cheia de amor.
Falo da minha cunhada Sumaia e do meu cunhado Delmar.
Quem nos conhece sabe bem do que falo.
Os últimos dias foram de muitas orações, muita união, de acreditar, ter fé, de saber que é possível. E é. A cirurgia deu certo. Em uma semana, pouco mais que isso ele está indo para casa hoje. Subiu quatro lances de escada (pasmem!) e está lá, de volta ao lar.
Como é bom saber que ele está de volta.
Nos mobilizamos muito desde o dia que ele foi para o hospital, numa quinta-feira para concluir os exames, até hoje na sua saída após a cirurgia e recuperação. E não vai ser diferente agora, pois somos uma família e família é isso: SUPORTE.
A recuperação do Delmar tem com certeza dois fatores decisivos. Um deles é a Sumaia, minha cunhada, que é 24 horas de presença, força, coragem, motivação, afeto e amor constantes. O outro é a força de vontade dele, a sua determinação, o fato de não se entregar, de não se sentir não se deixar estar doente em nenhum momento.
São uma dupla perfeita!
Não é possível pensar em qualquer problema, ou achar qualquer coisa ruim na vida olhando para o exemplo de superação que eles estão dando. Exemplo de parceria, de casamento, de cuidado.
Cada dia é um dia - diz seu "paciente" e sábio doutor. E é verdade. É impressionante. Ele é um homem de garra e força. Ela é uma mulher determinada e cheia de amor.
Falo da minha cunhada Sumaia e do meu cunhado Delmar.
Quem nos conhece sabe bem do que falo.
Os últimos dias foram de muitas orações, muita união, de acreditar, ter fé, de saber que é possível. E é. A cirurgia deu certo. Em uma semana, pouco mais que isso ele está indo para casa hoje. Subiu quatro lances de escada (pasmem!) e está lá, de volta ao lar.
Como é bom saber que ele está de volta.
Nos mobilizamos muito desde o dia que ele foi para o hospital, numa quinta-feira para concluir os exames, até hoje na sua saída após a cirurgia e recuperação. E não vai ser diferente agora, pois somos uma família e família é isso: SUPORTE.
A recuperação do Delmar tem com certeza dois fatores decisivos. Um deles é a Sumaia, minha cunhada, que é 24 horas de presença, força, coragem, motivação, afeto e amor constantes. O outro é a força de vontade dele, a sua determinação, o fato de não se entregar, de não se sentir não se deixar estar doente em nenhum momento.
São uma dupla perfeita!
Não é possível pensar em qualquer problema, ou achar qualquer coisa ruim na vida olhando para o exemplo de superação que eles estão dando. Exemplo de parceria, de casamento, de cuidado.
Nestes momentos a gente passa a admirar ainda mais as pessoas que já admirava muito. E tem muitos motivos para isso.
Eles são nossos cumpadres ao quadrado, são nossos padrinhos de casamento e padrinhos do nosso João Renato. São presentes e afetuosos.
Agora começa uma nova etapa do tratamento. E nós continuamos juntos!
Eles são nossos cumpadres ao quadrado, são nossos padrinhos de casamento e padrinhos do nosso João Renato. São presentes e afetuosos.
Agora começa uma nova etapa do tratamento. E nós continuamos juntos!
Grifo abaixo algumas frases de um texto de William Shakespeare, que particularmente gosto muito.
"Depois de algum tempo você aprende a diferença...
a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar. "
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
É eles crescem...
Quatorze anos se foram. Um suspiro enorme.
Meu filho é quase um homem.
Não por acaso com certeza - porque o destino não dorme em serviço, ontem recebi um texto de Affonso Romano de Sant'Anna, que fala de uma forma mágica dos momentos que perdemos enquanto os filhos crescem e eu estava perdendo tempo com outras coisas da vida.
Parei.
Por incrível que possa parecer, continuo perdendo este precioso tempo.
Coisas de uma mãe que por muito tempo - sozinha - foi pai e mãe e não podia parar para curtir.
Hoje, meninas surgem, a vaidade me deixa orgulhosa, é um homem bonito, com certeza vai dar trabalho com aqueles olhos verdes! Quero que seja de valores, bom caráter, é o que me interessa, o resto - a casca - some com o tempo.
"Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença a vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com aladearda arrogância.
Mas não crescem todos os dias de igual maneira.
Crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do Maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil.
E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos e soltos.
Entre hambúrgueres e refregerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômoda mochila da moda nos ombros.
Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos. Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e festas.
Passou o tempo do balé, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas prórias vidas.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficiente ao Playcenter, ao Shopping, não lhe demos suficientes hambúrgures e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado. Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou íam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos.
Sim, havia brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chiclestes , cantorias sem fim. Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível."
Já me sinto órfã deste filho. Inclusive já falei que vou fugir de casa... (brincadeira!)
Mas, brincadeiras à parte, ver um filho crescer e virar um homem não é muito fácil.
É lindo. Mas fácil, não! Já sinto saudades.
Que nada! Logo, logo terei norinhas em casa e terei que adotá-las como filhas... Mas meninas, atenção, só terão tapete vermelho e bolinho na casa "de mamãe" se tratarem ele muito bem, certo??? (rsrsrsrsrs)
Meu filho é quase um homem.
Não por acaso com certeza - porque o destino não dorme em serviço, ontem recebi um texto de Affonso Romano de Sant'Anna, que fala de uma forma mágica dos momentos que perdemos enquanto os filhos crescem e eu estava perdendo tempo com outras coisas da vida.
Parei.
Por incrível que possa parecer, continuo perdendo este precioso tempo.
Coisas de uma mãe que por muito tempo - sozinha - foi pai e mãe e não podia parar para curtir.
Hoje, meninas surgem, a vaidade me deixa orgulhosa, é um homem bonito, com certeza vai dar trabalho com aqueles olhos verdes! Quero que seja de valores, bom caráter, é o que me interessa, o resto - a casca - some com o tempo.
"Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença a vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com aladearda arrogância.
Mas não crescem todos os dias de igual maneira.
Crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do Maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil.
E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos e soltos.
Entre hambúrgueres e refregerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômoda mochila da moda nos ombros.
Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos. Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e festas.
Passou o tempo do balé, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas prórias vidas.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficiente ao Playcenter, ao Shopping, não lhe demos suficientes hambúrgures e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado. Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou íam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos.
Sim, havia brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chiclestes , cantorias sem fim. Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível."
Já me sinto órfã deste filho. Inclusive já falei que vou fugir de casa... (brincadeira!)
Mas, brincadeiras à parte, ver um filho crescer e virar um homem não é muito fácil.
É lindo. Mas fácil, não! Já sinto saudades.
Que nada! Logo, logo terei norinhas em casa e terei que adotá-las como filhas... Mas meninas, atenção, só terão tapete vermelho e bolinho na casa "de mamãe" se tratarem ele muito bem, certo??? (rsrsrsrsrs)
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Ӄ loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou.
Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atendido, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou.
É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles te foi infiel.
É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo.
Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras.
Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força.
Para todo fim um recomeço!”
Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atendido, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou.
É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles te foi infiel.
É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo.
Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras.
Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força.
Para todo fim um recomeço!”
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Um texto lindo, enviado por uma amiga querida de alma doce e sonhos floridos - cheios de gliter, estrelas e finais felizes. Quem não os quer? Doces loucuras. Quem sabe. Melhor ser assim do que uma realista amarga e tristonha!
"Dona moça, me faz um favor? Não supervalorize os maldosos que te atravessarem o caminho. Não dê importância demais a quem perde horas do seu dia tentando borrar seu sorriso. Pise forte na maldade. Sem tropeçar, sem fraquejar. Junte todas as pessoas que te querem bem, te mandam boas vibrações e te enchem de paz, e esmague as más vibrações com o peso delas. Não aceite críticas de quem não conhece suas lutas diárias.
Não tolere julgamentos de quem não consegue ficar em paz diante do seu brilho. E brilhe cada vez mais forte, até cegar a energia ruim dessa gente que tenta ser feliz por vingança, enquanto você planta paz e esperança e colhe alegrias por merecimento.
Envie luz pra quem te calunia e deseja mal. Deseje fé em si mesmo, pra quem não consegue acreditar na felicidade que tanto diz estar vivendo.
Espalhe suas levezas e doçuras, desate os nós que o passado deixou e flutue.
Se algumas pessoas te desejarem o mal, deseje a elas amor. E felicidade o suficiente pra que vivam as suas vidas e esqueçam de uma vez por todas da sua.
Esquece essa gente pequena, dona moça. Não é todo mundo que guarda no peito, um baú feito o seu, cheio de inspiração, flores, cores e delicadezas.
Tem gente que transforma o que passou, em mágoa. Feliz é você, dona moça, que pega o que restou do passado e transforma em poesia."
(Karla Tabalipa)
"Dona moça, me faz um favor? Não supervalorize os maldosos que te atravessarem o caminho. Não dê importância demais a quem perde horas do seu dia tentando borrar seu sorriso. Pise forte na maldade. Sem tropeçar, sem fraquejar. Junte todas as pessoas que te querem bem, te mandam boas vibrações e te enchem de paz, e esmague as más vibrações com o peso delas. Não aceite críticas de quem não conhece suas lutas diárias.
Não tolere julgamentos de quem não consegue ficar em paz diante do seu brilho. E brilhe cada vez mais forte, até cegar a energia ruim dessa gente que tenta ser feliz por vingança, enquanto você planta paz e esperança e colhe alegrias por merecimento.
Envie luz pra quem te calunia e deseja mal. Deseje fé em si mesmo, pra quem não consegue acreditar na felicidade que tanto diz estar vivendo.
Espalhe suas levezas e doçuras, desate os nós que o passado deixou e flutue.
Se algumas pessoas te desejarem o mal, deseje a elas amor. E felicidade o suficiente pra que vivam as suas vidas e esqueçam de uma vez por todas da sua.
Esquece essa gente pequena, dona moça. Não é todo mundo que guarda no peito, um baú feito o seu, cheio de inspiração, flores, cores e delicadezas.
Tem gente que transforma o que passou, em mágoa. Feliz é você, dona moça, que pega o que restou do passado e transforma em poesia."
(Karla Tabalipa)
sábado, 8 de outubro de 2011
Chico Xavier costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita:
ISSO TAMBÉM PASSA!
Então perguntaram a ele o porquê disso. Ele disse que era para que quando estivesse passando por momentos ruins, se lembrar de que eles iriam embora, que iriam passar, e que ele estava vivendo isso por algum motivo.
Porém, essa placa também era para lembrá-lo de que quando estivesse muito feliz, não deveria deixar tudo para trás e se deixar levar, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis viriam novamente.
É exatamente disso que a vida é feita, MOMENTOS.
Momentos que temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio APRENDIZADO. Nunca esquecendo do mais importante: nada nessa vida é por acaso. Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível. A vida nem sempre segue o nosso querer, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser!
ISSO TAMBÉM PASSA!
Então perguntaram a ele o porquê disso. Ele disse que era para que quando estivesse passando por momentos ruins, se lembrar de que eles iriam embora, que iriam passar, e que ele estava vivendo isso por algum motivo.
Porém, essa placa também era para lembrá-lo de que quando estivesse muito feliz, não deveria deixar tudo para trás e se deixar levar, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis viriam novamente.
É exatamente disso que a vida é feita, MOMENTOS.
Momentos que temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio APRENDIZADO. Nunca esquecendo do mais importante: nada nessa vida é por acaso. Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível. A vida nem sempre segue o nosso querer, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser!
terça-feira, 4 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Livre-arbítrio?
O que você faz com o que você faz com os outros? Você pensa nisso antes de fazer as coisas? Parece confuso? Não é! Nem um pouco. Ainda mais tratando-se de relacionamentos pessoais.
Você acha que pode sair fazendo e falando o que der na cabeça de que "danem-se" os outros? As coisas não funcionam assim.
Existe sim o tal "livre-arbítrio" (faculdade do homem de determinar-se a si mesmo, ou ainda, que defende que a pessoa tem o poder de escolher suas ações) do qual tanto se fala por aí, e dele se valem muitas pessoas para fazer bobagens grandiosas com a vida e os sentimentos alheios. Só que depois de feita a bobagem ou dita a bobagem - meu amigo e minha amiga - não há muito o que fazer, infelizmente.
Você usa os episódios difíceis da tua vida como degraus para crescimento e amadurecimento pessoal, ou como espinhos para ficar se machucando cada vez mais?
Fica buscando culpados para os teus problemas ou busca soluções em você para os problemas da tua vida?
Se você é assim, tenho um alerta para te fazer:
Só você tem culpa pelos teus problemas.
Os teus fantasmas são teus, de mais ninguém.
Só você pode decidir o que vocês faz com a tua vida, e as decisões que você toma.
O que você falou está falado, não volta mais. Nunca mais.
Hoje as pessoas ficam juntas porque querem.
Teus amigos estão contigo porque gostam de ti.
Errar uma vez, tudo bem. Persistir no erro É UMA ESCOLHA.
Você acha que pode sair fazendo e falando o que der na cabeça de que "danem-se" os outros? As coisas não funcionam assim.
Existe sim o tal "livre-arbítrio" (faculdade do homem de determinar-se a si mesmo, ou ainda, que defende que a pessoa tem o poder de escolher suas ações) do qual tanto se fala por aí, e dele se valem muitas pessoas para fazer bobagens grandiosas com a vida e os sentimentos alheios. Só que depois de feita a bobagem ou dita a bobagem - meu amigo e minha amiga - não há muito o que fazer, infelizmente.
Você usa os episódios difíceis da tua vida como degraus para crescimento e amadurecimento pessoal, ou como espinhos para ficar se machucando cada vez mais?
Fica buscando culpados para os teus problemas ou busca soluções em você para os problemas da tua vida?
Se você é assim, tenho um alerta para te fazer:
Só você tem culpa pelos teus problemas.
Os teus fantasmas são teus, de mais ninguém.
Só você pode decidir o que vocês faz com a tua vida, e as decisões que você toma.
O que você falou está falado, não volta mais. Nunca mais.
Hoje as pessoas ficam juntas porque querem.
Teus amigos estão contigo porque gostam de ti.
Errar uma vez, tudo bem. Persistir no erro É UMA ESCOLHA.
sábado, 1 de outubro de 2011
"O que a gente gosta, a gente guarda.
Quem ama a gente, a gente cuida.
E pro resto a gente mostra a língua."
(Cássia Eller)
Parece receita de bolo.
Simples e fácil de fazer. Basta seguir os passos. Então, vou seguir todinhos, desde o começo guardando muito bem quem eu gosto. Depois cuidando de quem me ama. E, por último e nunca menos importante, mostrando a língua com MUITA VONTADE pro resto!
Quem ama a gente, a gente cuida.
E pro resto a gente mostra a língua."
(Cássia Eller)
Parece receita de bolo.
Simples e fácil de fazer. Basta seguir os passos. Então, vou seguir todinhos, desde o começo guardando muito bem quem eu gosto. Depois cuidando de quem me ama. E, por último e nunca menos importante, mostrando a língua com MUITA VONTADE pro resto!
domingo, 25 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
"E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras." (Ana Jácomo)
Tão bom e tão simples.
Assim mesmo...
Tão bom e tão simples.
Assim mesmo...
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Lembranças e Memória
As pessoas são o que elas vivem, as experiências que tiveram e as histórias que têm para contar. Semanas atrás, no trabalho, surgiu uma inspiração para um texto que ficou guardada em uma conversa com o Evandro Oliveira que falou de uma propaganda da Honda que eu posto logo abaixo. Falávamos sobre gosto musical e sobre ter o que contar. Inclusive sugiro que leiam a coluna dele na revista Alt do mês de outubro, que segundo ele próprio é "ácida", mas pertinente, em tempos de péssimo gosto musical.
Mas eu não quero falar sobre música.
Meu papo é outro.
A conversa com o Evandro e o encontro familiar de ontem, as conversas, as histórias reforçaram ainda mais que somos aquilo que vivemos e as histórias que temos para contar. Lembro com muitas saudades das tardes de sábado que eu passava ao lado do Vô Luiz, onde ele contava as histórias das longas viagens de cavalo, algumas eu nem lembro bem... e é uma pena que eu era tão criança naquela época e não pude aproveitar mais aquelas histórias tão ricas de sabedoria e detalhes.
O que você vai deixar para as pessoas é a tua história.
As histórias que você tem para contar.
Que histórias eu vou contar para os meus netos nos sábados à tarde?
No dia que surgiu a inspiração para este texto, estávamos comendo bala "chita", sabem aquelas que comprávamos nas tardes de domingo nas matinês do Cine Pampa? Sim!
Eu fui no cinema nos domingos à tarde, subia em árvore como os meninos, brincava de caçador, polícia e ladrão, participei das "Etnias" no Conceição, fiquei grávida aos 17 anos, aprendi a dirigir na auto-escola (que horror!), ia em reunião dançante, escrevia em diário, jogava basquete no colégio e em casa, tenho recordações de infância legais com meu pai de acampamento, mato, aventuras, viagens (atravessamos o Brasil de carro), coisas que ele e a mãe nos proporcionaram. Posso ensinar meus meus filhos a ouvir U2, Beatles, Rolling Stones. Eu apurei meu ouvido ouvindo música clássica muito alta com meu pai!
O fim da nossa conversa daquela manhã foi num tom meio filosófico, já que logo, o Evandro que vai ser pai da Isadora também pensando no futuro sentenciou junto comigo: "As pessoas não têm mais memória, as pessoas não tem mais do que lembrar. Vivemos num mundinho de futilidades e modinhas onde nada mais têm sentido como era antes."
É de parar para pensar!
Desde aquele dia eu parei para pensar o que eu estou fazendo da minha vida e que vida estou fazendo para contar para os meus netos no sábado à tarde!
Mas eu não quero falar sobre música.
Meu papo é outro.
A conversa com o Evandro e o encontro familiar de ontem, as conversas, as histórias reforçaram ainda mais que somos aquilo que vivemos e as histórias que temos para contar. Lembro com muitas saudades das tardes de sábado que eu passava ao lado do Vô Luiz, onde ele contava as histórias das longas viagens de cavalo, algumas eu nem lembro bem... e é uma pena que eu era tão criança naquela época e não pude aproveitar mais aquelas histórias tão ricas de sabedoria e detalhes.
O que você vai deixar para as pessoas é a tua história.
As histórias que você tem para contar.
Que histórias eu vou contar para os meus netos nos sábados à tarde?
No dia que surgiu a inspiração para este texto, estávamos comendo bala "chita", sabem aquelas que comprávamos nas tardes de domingo nas matinês do Cine Pampa? Sim!
Eu fui no cinema nos domingos à tarde, subia em árvore como os meninos, brincava de caçador, polícia e ladrão, participei das "Etnias" no Conceição, fiquei grávida aos 17 anos, aprendi a dirigir na auto-escola (que horror!), ia em reunião dançante, escrevia em diário, jogava basquete no colégio e em casa, tenho recordações de infância legais com meu pai de acampamento, mato, aventuras, viagens (atravessamos o Brasil de carro), coisas que ele e a mãe nos proporcionaram. Posso ensinar meus meus filhos a ouvir U2, Beatles, Rolling Stones. Eu apurei meu ouvido ouvindo música clássica muito alta com meu pai!
O fim da nossa conversa daquela manhã foi num tom meio filosófico, já que logo, o Evandro que vai ser pai da Isadora também pensando no futuro sentenciou junto comigo: "As pessoas não têm mais memória, as pessoas não tem mais do que lembrar. Vivemos num mundinho de futilidades e modinhas onde nada mais têm sentido como era antes."
É de parar para pensar!
Desde aquele dia eu parei para pensar o que eu estou fazendo da minha vida e que vida estou fazendo para contar para os meus netos no sábado à tarde!
Reencontro
Ontem, dia 18 de setembro por iniciativa da minha mãe e do meu tio Pedro, foram reunidos todos os filhos dos meus avós maternos Luiz e Catarina. Eu tive a oportunidade de participar de 2 encontros além do de ontem.
O primeiro que participei aconteceu em 1981, quando eu tinha 2 anos de idade e que comemorou os 70 anos do Vô Luiz.
É muito legal rever os primos e primas, os tios, as tias e pessoas que você não via há anos e que fazem parte da infância... reviver momentos importantes da história, da vida. Estas MEMÓRIAS familiares são importantísimas para a minha construção afetiva. Passo isso para os meus filhos. A família é o meu pilar fundamental. Este final de semana foi especial, revigorante e fundamental!
"O caminho que eu escolhi é o do amor, não importam as dores, as angústias nem as decepções que vou ter que encarar, escolhi ser verdadeiro.
No meu caminho, o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero, por isso, não estranhe a minha maneira de sorrir, de te desejar o bem; eu sou aquela pessoa que acredita no bem, que vive no bem e que anseia o bem.
Por isso, não estranhe se eu te abraçar bem apertado, mesmo que seja só em pensamento, se eu me emocionar com a sua história, se eu chorar junto com você, afinal de contas, somos gente e gente que fez a opção pelo bem. É assim que eu enxergo a vida, e é só assim que eu acredito que valha a pena viver...viver com emoção...com verdade." Pe. Fábio de Mello
O primeiro que participei aconteceu em 1981, quando eu tinha 2 anos de idade e que comemorou os 70 anos do Vô Luiz.
O outro, foi há 23 anos atrás, quando comemoramos as Bodas de Ouro do Vô e da Vó, que foi a última ocasião festiva em que reunimos toda a família (que já não era pequena!).
Falo em "última ocasião festiva que reunimos toda a família" porque reunir toda a família em festa depois disso foi impossível. Em algumas ocasiões um ou outro até apareceu. Mas todos, não. Mas tem aquela velha história, que pra velório, todo mundo aparece. infelizmente.
Mas ontem, foi diferente!
Todos os filhos do Vô Luiz e da Vó Catarina estavam presentes, com seus filhos, filhas, agregados, agregadas, noras, genros, netos, netas, bisnetos, bisnetas, tudo que tem direito! Com perdas e ganhos mais de 50 pessoas felizes... encontros e reencontros emocionados, lembranças, lágrimas, muitas risadas, presentes, um dia que prometia chuva e ficou firme para que pudéssemos curtir cada momento juntos!
É muito legal rever os primos e primas, os tios, as tias e pessoas que você não via há anos e que fazem parte da infância... reviver momentos importantes da história, da vida. Estas MEMÓRIAS familiares são importantísimas para a minha construção afetiva. Passo isso para os meus filhos. A família é o meu pilar fundamental. Este final de semana foi especial, revigorante e fundamental!
"O caminho que eu escolhi é o do amor, não importam as dores, as angústias nem as decepções que vou ter que encarar, escolhi ser verdadeiro.
No meu caminho, o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero, por isso, não estranhe a minha maneira de sorrir, de te desejar o bem; eu sou aquela pessoa que acredita no bem, que vive no bem e que anseia o bem.
Por isso, não estranhe se eu te abraçar bem apertado, mesmo que seja só em pensamento, se eu me emocionar com a sua história, se eu chorar junto com você, afinal de contas, somos gente e gente que fez a opção pelo bem. É assim que eu enxergo a vida, e é só assim que eu acredito que valha a pena viver...viver com emoção...com verdade." Pe. Fábio de Mello
terça-feira, 13 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Onde anda?
Minha inspiração tomou chá de sumiço. Há dias não consigo escrever. Bloqueio criativo total. Tenho vários textos iniciados, mas não consigo evoluir em nenhum.
Sexta-feira mesmo, surgiu um muito bom, fiz várias anotações, e quando sentei para escrever............ Branco total.
Assustador. Tenho muita coisa pra dizer, muitos temas, muitas ideias.
Nem tudo que eu escrevo é biográfico. Muitas coisas são do que eu vejo, das pessoas com as quais eu convivo, das coisas que eu me revolto ou que me fazem feliz. Opiniões, assuntos relevantes ou não, o que vier na cabeça vai para o papel. Filhos, marido, amigos, família, trabalho, dores, amores. Muitas vezes pratico a tal "blogterapia", que no meu caso é terapêutica mesmo. Exposição demais? Não acho. Sei até onde posso ir.
Inspiração, preciso de você.
Os índios fazem a dança da chuva... Eu vou fazer a dança da inspiração!
Sexta-feira mesmo, surgiu um muito bom, fiz várias anotações, e quando sentei para escrever............ Branco total.
Assustador. Tenho muita coisa pra dizer, muitos temas, muitas ideias.
Nem tudo que eu escrevo é biográfico. Muitas coisas são do que eu vejo, das pessoas com as quais eu convivo, das coisas que eu me revolto ou que me fazem feliz. Opiniões, assuntos relevantes ou não, o que vier na cabeça vai para o papel. Filhos, marido, amigos, família, trabalho, dores, amores. Muitas vezes pratico a tal "blogterapia", que no meu caso é terapêutica mesmo. Exposição demais? Não acho. Sei até onde posso ir.
Inspiração, preciso de você.
Os índios fazem a dança da chuva... Eu vou fazer a dança da inspiração!
terça-feira, 23 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Reinvente
"Se não deu certo
Apague e recomece.
Esqueça o que ficou
Esqueça a culpa
A falta de planoEsqueça a dúvida
O que foi quase engano
Apague e recomeçe
É sempre hora de mudar
De virar a página
E se reinventar.
(mesmo que doa, aprender não é um processo à toa.)"
Texto de Fernanda Mello, para começar uma semana cheia de letras aqui em Passo Fundo.
Semana de Jornada de Literatura.
Apague e recomece.
Esqueça o que ficou
Esqueça a culpa
A falta de planoEsqueça a dúvida
O que foi quase engano
Apague e recomeçe
É sempre hora de mudar
De virar a página
E se reinventar.
(mesmo que doa, aprender não é um processo à toa.)"
Texto de Fernanda Mello, para começar uma semana cheia de letras aqui em Passo Fundo.
Semana de Jornada de Literatura.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Deixe-se em Paz
Overdose de Martha Medeiros!
Mas, com justa causa.
Adorei a coluna na Zero Hora do dia 02/01/2011, que eu havia postado um trecho no meu FB.
Ela tem textos tão gostosos de ler e que podem ficar ali por muito tempo, que cada vez que você lê, parece que encherga algo novo.
Eu adoro de paixão.
"(...)
Portanto, esses são os meus votos: deixe-se em paz.
Parece uma frase grosseira, mas é apenas um desejo sincero e generoso. Deixe-se em paz. Não se cobre por não ter realizado tudo o que pretendia, não se culpe por ter falhado em alguns momentos, não se torture por ter sido contraditório, NÃO SE PUNA POR NÃO TER SIDO PERFEITO. Você fez o melhor que podia.
(...)
Que mania a gente tem de fazer listinha de resoluções, prometer mundos e fundos COMO SE UMA SIMPLES VIRADA DE ANO BASTASSE PARA NOS TRANSFORMAR NUMA PESSOA MAIS COMPLETA E COMPETENTE.
(...)
Não dê tanta importância à melhor roupa para vestir, à melhor frase para o primeiro encontro, às calorias que deve queimar, à melhor resposta para quem lhe ofendeu, às perguntas que precisa fazer para se autoconhecer. DEIXE-SE EM PAZ.
(...)"
Mas, com justa causa.
Adorei a coluna na Zero Hora do dia 02/01/2011, que eu havia postado um trecho no meu FB.
Ela tem textos tão gostosos de ler e que podem ficar ali por muito tempo, que cada vez que você lê, parece que encherga algo novo.
Eu adoro de paixão.
"(...)
Portanto, esses são os meus votos: deixe-se em paz.
Parece uma frase grosseira, mas é apenas um desejo sincero e generoso. Deixe-se em paz. Não se cobre por não ter realizado tudo o que pretendia, não se culpe por ter falhado em alguns momentos, não se torture por ter sido contraditório, NÃO SE PUNA POR NÃO TER SIDO PERFEITO. Você fez o melhor que podia.
(...)
Que mania a gente tem de fazer listinha de resoluções, prometer mundos e fundos COMO SE UMA SIMPLES VIRADA DE ANO BASTASSE PARA NOS TRANSFORMAR NUMA PESSOA MAIS COMPLETA E COMPETENTE.
(...)
Não dê tanta importância à melhor roupa para vestir, à melhor frase para o primeiro encontro, às calorias que deve queimar, à melhor resposta para quem lhe ofendeu, às perguntas que precisa fazer para se autoconhecer. DEIXE-SE EM PAZ.
(...)"
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Aquele que cativas
Pra quem não leu o texto da Martha Medeiros deste final de semana, vale ler.
Aqui um pedacinho, que VALE CADA PALAVRA!
Aquele que cativas
Martha Medeiros
Zero Hora, 14.08.2011
Caderno Donna
Me concedo o direito de não me sentir responsável por aquele que cativo. Me sinto grata, mas responsável é demais
Devia ter uns 14 anos. Estava na sala de aula, olhar compenetrado no quadro-negro, quando de mão em mão chegou até mim um bilhete de uma colega que costumava ser esnobada pela turma e com quem conversara algumas poucas vezes na hora do recreio. Ela me convidava para ir a sua casa à tarde. E concluía com uma sentença: És eternamente responsável por aquele que cativas.
Eu não tinha a menor intimidade com aquela colega e não estava a fim de ir a sua casa. Mas ela havia recorrido a Saint Exupéry. Me impressionou.
Fui à casa dela, conversamos, emprestei uns cadernos, mas nunca ficamos íntimas e nunca mais ouvi falar da garota. Hoje deve ser uma ótima advogada, já que desde menina conhecia as manhas para se convencer alguém.
O que ficou daquela tarde foi o argumento. “És responsável por aquele que cativas.” Acabei rezando por essa cartilha por um longo tempo. Bastava a pessoa simpatizar comigo e eu me sentia na obrigação de ser atenciosa a ponto de fazer coisas que não queria. Até que um dia dei um basta nesse trelelé.
Com todo o respeito ao autor de O Pequeno Príncipe, a terceira obra mais publicada e traduzida no mundo, presença constante nas listas dos mais vendidos mesmo 68 anos depois de ter sido lançado, me concedo o direito de não me sentir responsável por aquele que cativo. Me sinto grata e envaidecida, mas responsável é um tantinho demais.
A frase, que não deixa de ser um bonito verso, ganhou ares de reprimenda e punição. Cuidado: se alguém gostar muito de você, se passar a depender de você, danou-se, será obrigatório adotá-lo. O que era pra ser espontâneo virou um dever.
Reconheço as melhores intenções do livro, que é belo e merece continuar sendo lido por muitas gerações. Mas a frase, quando usada como ameaça, cria um mal-estar entre cativantes e cativados. Será mesmo que você é responsável por quem se encantou por você?
Sei que há pessoas de má-fé que seduzem os outros por diversão e depois desaparecem, deixando o seduzido chorando abraçado às suas ilusões. Maldade. Não se deve brincar com os sentimentos de ninguém, aprendemos isso antes mesmo de aprender a ler. Mas nos casos em que a sedução se deu de forma não proposital, ninguém deve sentir-se amarrado.
E mesmo quando houve sedução intencional e essa foi retribuída, virando um relacionamento, quem desama primeiro não precisa se sentir culpado se resolver ir embora. Que seja educado, gentil, amável com aquele que tanto o preza ainda, mas está liberado para tocar sua vida de outra forma e à distância. Quem fica deve aprender a fazer o mesmo. Não é fácil ser rejeitado, mas transferir a responsabilidade do seu bem-estar para outra pessoa tampouco é uma atitude cativante.
Nada pessoal, pequeno príncipe. Apenas um contra-argumento.
Sempre sábia com as palavras, dona Martha Medeiros! Sou sua mais que fã!
Aqui um pedacinho, que VALE CADA PALAVRA!
Aquele que cativas
Martha Medeiros
Zero Hora, 14.08.2011
Caderno Donna
Me concedo o direito de não me sentir responsável por aquele que cativo. Me sinto grata, mas responsável é demais
Devia ter uns 14 anos. Estava na sala de aula, olhar compenetrado no quadro-negro, quando de mão em mão chegou até mim um bilhete de uma colega que costumava ser esnobada pela turma e com quem conversara algumas poucas vezes na hora do recreio. Ela me convidava para ir a sua casa à tarde. E concluía com uma sentença: És eternamente responsável por aquele que cativas.
Eu não tinha a menor intimidade com aquela colega e não estava a fim de ir a sua casa. Mas ela havia recorrido a Saint Exupéry. Me impressionou.
Fui à casa dela, conversamos, emprestei uns cadernos, mas nunca ficamos íntimas e nunca mais ouvi falar da garota. Hoje deve ser uma ótima advogada, já que desde menina conhecia as manhas para se convencer alguém.
O que ficou daquela tarde foi o argumento. “És responsável por aquele que cativas.” Acabei rezando por essa cartilha por um longo tempo. Bastava a pessoa simpatizar comigo e eu me sentia na obrigação de ser atenciosa a ponto de fazer coisas que não queria. Até que um dia dei um basta nesse trelelé.
Com todo o respeito ao autor de O Pequeno Príncipe, a terceira obra mais publicada e traduzida no mundo, presença constante nas listas dos mais vendidos mesmo 68 anos depois de ter sido lançado, me concedo o direito de não me sentir responsável por aquele que cativo. Me sinto grata e envaidecida, mas responsável é um tantinho demais.
A frase, que não deixa de ser um bonito verso, ganhou ares de reprimenda e punição. Cuidado: se alguém gostar muito de você, se passar a depender de você, danou-se, será obrigatório adotá-lo. O que era pra ser espontâneo virou um dever.
Reconheço as melhores intenções do livro, que é belo e merece continuar sendo lido por muitas gerações. Mas a frase, quando usada como ameaça, cria um mal-estar entre cativantes e cativados. Será mesmo que você é responsável por quem se encantou por você?
Sei que há pessoas de má-fé que seduzem os outros por diversão e depois desaparecem, deixando o seduzido chorando abraçado às suas ilusões. Maldade. Não se deve brincar com os sentimentos de ninguém, aprendemos isso antes mesmo de aprender a ler. Mas nos casos em que a sedução se deu de forma não proposital, ninguém deve sentir-se amarrado.
E mesmo quando houve sedução intencional e essa foi retribuída, virando um relacionamento, quem desama primeiro não precisa se sentir culpado se resolver ir embora. Que seja educado, gentil, amável com aquele que tanto o preza ainda, mas está liberado para tocar sua vida de outra forma e à distância. Quem fica deve aprender a fazer o mesmo. Não é fácil ser rejeitado, mas transferir a responsabilidade do seu bem-estar para outra pessoa tampouco é uma atitude cativante.
Nada pessoal, pequeno príncipe. Apenas um contra-argumento.
Sempre sábia com as palavras, dona Martha Medeiros! Sou sua mais que fã!
A vida é muito curta!
"A vida é muito curta para acordar com arrependimentos.
Ame as pessoas que te tratam bem.
Ame, também, àqueles que não, só porque você
pode.
pode.
Acredite que tudo acontece por uma razão. Se tiver uma segunda chance, agarre com as duas mãos.
Se isso mudar sua vida, deixe acontecer.
Beije devagar.
Perdoe rápido.
Deus nunca disse que a vida seria fácil.
Ele simplesmente prometeu que valeria a pena..."
Uma boa filosofia de vida para um início de semana, não é?
Boa semana, boa segunda-feira!
domingo, 14 de agosto de 2011
Dia dos Pais
Neste dia dos pais, dois sentimentos:
O de saudade, do meu, que não tá aqui... Mas que foi o melhor pai.
O de saudade, do meu, que não tá aqui... Mas que foi o melhor pai.
O de agradecimento, pelo Tales , que é um paizão maravilhoso para os 2 filhos dele Laura e Dudu, para o meu Luis Henrique e para o nosso pequeno João Renato.
Feliz dia dos Pais pro meu pai Valter - que eu sei que me cuida onde estiver - e pro maridão!
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Descartar ou Reciclar?
O significado da palavra descartável diz "do objeto que se lança fora, no todo ou em parte, após o uso" e a ideia do descartar após o uso além de ecologicamente incorreta, pensando pelo lado afetivo é bem complicada pois as relações de hoje são muito, mas muito descartáveis.
Sabe aquela coisa, usou, cansou, jogou fora? É aí que eu me refiro.
Não falo só de namoros e casamentos, mas de relações familiares, profissionais e amizades também.
Parece bem fácil. A faz alguma coisa que eu você não gostou, eu fiquei com raiva/triste/magoada/chateada com você, te xinguei, você parou de dizer oi, te excluo dos meus amigos, você não lembrou mais do meu aniversário, eu atravesso a rua para não olhar para você. Se somos próximos, deixamos de frequentar os mesmos lugares, para evitar o constrangimento dos demais. Parece simples, não é mesmo?
Mas não é simples. Ao menos não pra mim.
Se eu te conheço, se convivi contigo, fico bem chateada se você passar por mim na rua e fingir que não me viu. Mais ainda se você me conhece o suficiente para saber o quanto isso me incomoda.
Todo mundo erra, faz as suas bobagens, pisa na bola. Ninguém está livre de fazer uma burrada e acabar magoando alguém que quer bem. Daí a boa educação ensina a pedir desculpas, esperar a mágoa passar e tocar a vida em frente. Mas tem gente que não é assim e que carrega aquele rancor, tranforma aquela coisinha numa coisona e um probleminha num problemão. Quando você percebe já perdeu anos da tua vida.Perdeu a oportunidade de passar um monte de coisas legais junto com as pessoas que você sempre passava. Perdeu tempo.
Tenho um certo apego com coisas e com pessoas. Tem gente que acha bom, e tem gente que acha ruim. Tenho muita dificuldade de me "desfazer" das pessoas que gosto. Na verdade não me desfaço das pessoas. Posso me afastar. Mas guardo na lembrança, no coração, seja onde for de alguma forma o que a pessoa deixou de marcas na minha vida. Para que eu deixe de gostar de alguém é necessário que esta pessoa tenha sido muito filha da mãe e muito sacana comigo ou com as pessoas que eu amo.
Por isso pra mim as pessoas não são descartáveis mesmo. Não sou boazinha, nem preciso provar nada pra ninguém. Mas acredito em algumas coisas que carrego no coração. Pode parecer pura bobagem em tempos de que se não deu certo joga fora.
Pois eu sou sou afetivamente correta. Prefiro tentar reciclar antes de descartar.
Sabe aquela coisa, usou, cansou, jogou fora? É aí que eu me refiro.
Não falo só de namoros e casamentos, mas de relações familiares, profissionais e amizades também.
Parece bem fácil. A faz alguma coisa que eu você não gostou, eu fiquei com raiva/triste/magoada/chateada com você, te xinguei, você parou de dizer oi, te excluo dos meus amigos, você não lembrou mais do meu aniversário, eu atravesso a rua para não olhar para você. Se somos próximos, deixamos de frequentar os mesmos lugares, para evitar o constrangimento dos demais. Parece simples, não é mesmo?
Mas não é simples. Ao menos não pra mim.
Se eu te conheço, se convivi contigo, fico bem chateada se você passar por mim na rua e fingir que não me viu. Mais ainda se você me conhece o suficiente para saber o quanto isso me incomoda.
Todo mundo erra, faz as suas bobagens, pisa na bola. Ninguém está livre de fazer uma burrada e acabar magoando alguém que quer bem. Daí a boa educação ensina a pedir desculpas, esperar a mágoa passar e tocar a vida em frente. Mas tem gente que não é assim e que carrega aquele rancor, tranforma aquela coisinha numa coisona e um probleminha num problemão. Quando você percebe já perdeu anos da tua vida.Perdeu a oportunidade de passar um monte de coisas legais junto com as pessoas que você sempre passava. Perdeu tempo.
Tenho um certo apego com coisas e com pessoas. Tem gente que acha bom, e tem gente que acha ruim. Tenho muita dificuldade de me "desfazer" das pessoas que gosto. Na verdade não me desfaço das pessoas. Posso me afastar. Mas guardo na lembrança, no coração, seja onde for de alguma forma o que a pessoa deixou de marcas na minha vida. Para que eu deixe de gostar de alguém é necessário que esta pessoa tenha sido muito filha da mãe e muito sacana comigo ou com as pessoas que eu amo.
Por isso pra mim as pessoas não são descartáveis mesmo. Não sou boazinha, nem preciso provar nada pra ninguém. Mas acredito em algumas coisas que carrego no coração. Pode parecer pura bobagem em tempos de que se não deu certo joga fora.
Pois eu sou sou afetivamente correta. Prefiro tentar reciclar antes de descartar.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
6 anos de saudades
E lá se foram seis anos daquele primeiro de agosto. É difícil reviver cada minuto daquele dia, pai. A saudade que sinto de ti é grande demais. Dias maior, dias menor. Mas sempre por aqui no coração, na cabeça, na lembrança.É impressionante como somos parecidas contigo, eu e a Tasha.
Dia destes estávamos conversando, e vi nela muitas coisas e em mim outras tantas.Sempre te admirei tanto, te achei um homem tão digno, tão cheio de caráter, de dignidade, de qualidades. Um homem de bem acima de tudo, com um coração do tamanho do mundo.
Dia destes estávamos conversando, e vi nela muitas coisas e em mim outras tantas.Sempre te admirei tanto, te achei um homem tão digno, tão cheio de caráter, de dignidade, de qualidades. Um homem de bem acima de tudo, com um coração do tamanho do mundo.
Você sempre brigou pelas coisas que acreditava com unhas e dentes. E como, né? Aquele dia lá no Clube de Tiro, em que você recebeu a homenagem do pessoal, com a placa do Stand de Tiro com o teu nome fiquei super orgulhosa porque foi por causa daquelas tuas "manias" de levar tudo preto no branco que eles conseguiram resolver um problemão lá... e por isso também você ganhou essa homenagem.
Merecida com certeza. Acho honestamente que você merecia muitas outras homenagens pelo tanto que fizeste por muitas outras entidades às quais você dedicou da mesma forma. Muitas pessoas talvez não tenham entendido que você realemente brigava pelas coisas nas quais acreditava. Uma pena.
Cumpri meu ritual hoje. Fui lá, levei as mesmas flores brancas de sempre.
Nossa que saudades, quanta falta que você faz.
Nossa que saudades, quanta falta que você faz.
Sei que é bem egoísta este meu pensamento, mas muitas vezes queria ter você aqui. Teu abraço, teu colo, tuas conversas, até as tuas mijadas me fazem falta sabia? É tão ruim a sensação de não ter me despedido... Fica uma sensação de algo que está para acontecer. Vai saber.
Quem sabe um dia a gente vai se encontrar...
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Dia do Amigo
Dia 20 de julho é o DIA DO AMIGO. Já recebi algumas mensagens, e-mails, li muitos textos bonitos. Tinha guardado um do Vinícius de Moraes para usar, e chegou a hora!
Dia destes escrevi sobre a facilidade que temos de dizer que temos muitos amigos através das redes sociais. Eu não me atrevo. Tenho muitos conhecidos nas redes sociais. Tive também o privilégio de reencontrar muitas pessoas queridas que fizeram parte de épocas importantes da minhas vida e que por motivo ou outro deixaram de fazer parte dela todos os dias... mas que não pelo mesmo motivo deixei de gostar ou querer bem.
Tenho as minhas amigas irmãs, que não precisam de nada para saber se estou bem ou mal... elas apenas sabem. Que riem e choram comigo, que me ensinam a falar palavrões, que me dizem quando estou errada e eu não fico brava, que têm toda a liberdade do mundo para ser exatamente o que são comigo e eu com elas, e todas somos felizes assim! Tenho as minhas amigas mães, que se sentem exatamente assim com relação a mim, me cuidam, dão conselhos, puxam a orelha, igualzinho a mãe mesmo. Tem os amigos homens com os quais a gente aprende muito. Tem os da escola dos quais a gente sente muita saudade e lembra com muito carinho. Tem os da faculdade que já não vejo há muito tempo, e que também sinto saudades. Os do trabalho, os de hoje, os de ontem, os de sempre.
Amigos.
Amigos de fé, de verdade, de todos os dias são poucos mesmo.
Os para quem temos coragem de mostrar os maiores defeitos e as maiores qualidades também. Mas eles existem. AINDA BEM!
E para vocês, queridos, fica o texto AMIGOS do poeta Vinícius de Moraes:
"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto
e a absoluta necessidade que tenho deles.A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores,
mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos
e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade,
não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem
que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte do mundo que eu,
tremulamente, construí,
e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é,
em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer ...
Se alguma coisa me consome e me envelhece
é que a roda furiosa da vida
não me permite ter sempre ao meu lado,
morando comigo, andando comigo,
falando comigo, vivendo comigo,
todos os meus amigos, e, principalmente,
os que só desconfiam
- ou talvez nunca vão saber -
que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os."
Pode parecer um texto meio louco, meio exagerado, talvez até dramático. Mas aí eu te pergunto: tens amigos de verdade?
Dia destes escrevi sobre a facilidade que temos de dizer que temos muitos amigos através das redes sociais. Eu não me atrevo. Tenho muitos conhecidos nas redes sociais. Tive também o privilégio de reencontrar muitas pessoas queridas que fizeram parte de épocas importantes da minhas vida e que por motivo ou outro deixaram de fazer parte dela todos os dias... mas que não pelo mesmo motivo deixei de gostar ou querer bem.
Tenho as minhas amigas irmãs, que não precisam de nada para saber se estou bem ou mal... elas apenas sabem. Que riem e choram comigo, que me ensinam a falar palavrões, que me dizem quando estou errada e eu não fico brava, que têm toda a liberdade do mundo para ser exatamente o que são comigo e eu com elas, e todas somos felizes assim! Tenho as minhas amigas mães, que se sentem exatamente assim com relação a mim, me cuidam, dão conselhos, puxam a orelha, igualzinho a mãe mesmo. Tem os amigos homens com os quais a gente aprende muito. Tem os da escola dos quais a gente sente muita saudade e lembra com muito carinho. Tem os da faculdade que já não vejo há muito tempo, e que também sinto saudades. Os do trabalho, os de hoje, os de ontem, os de sempre.
Amigos.
Amigos de fé, de verdade, de todos os dias são poucos mesmo.
Os para quem temos coragem de mostrar os maiores defeitos e as maiores qualidades também. Mas eles existem. AINDA BEM!
E para vocês, queridos, fica o texto AMIGOS do poeta Vinícius de Moraes:
"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto
e a absoluta necessidade que tenho deles.A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores,
mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos
e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade,
não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem
que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte do mundo que eu,
tremulamente, construí,
e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é,
em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer ...
Se alguma coisa me consome e me envelhece
é que a roda furiosa da vida
não me permite ter sempre ao meu lado,
morando comigo, andando comigo,
falando comigo, vivendo comigo,
todos os meus amigos, e, principalmente,
os que só desconfiam
- ou talvez nunca vão saber -
que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os."
Pode parecer um texto meio louco, meio exagerado, talvez até dramático. Mas aí eu te pergunto: tens amigos de verdade?
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Serenidade
Nos momentos em que as coisas parecem mais pesadas do que podemos carregar o mais certo é buscar ajuda. E tudo acontece na hora certa, exatamente como tem que ser.
Então para encerrar o dia, e se Deus quiser, o ciclo, fica uma Oração... um pedido.
"Concedei-nos, Senhor, a Serenidade necessária
para aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem para modificar aquelas que podemos,
e Sabedoria para distinguir umas das outras."
Então para encerrar o dia, e se Deus quiser, o ciclo, fica uma Oração... um pedido.
"Concedei-nos, Senhor, a Serenidade necessária
para aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem para modificar aquelas que podemos,
e Sabedoria para distinguir umas das outras."
Só hoje.
Tem tempos que as coisas não vão bem - não estão bem. Pensamentos e ações não se acertam. As coisas parecem mais difíceis do que realmente são. Coisas que antes eram bem simples ficam bem difíceis, o choro fica fácil, qualquer abraço faz as lágrimas surgirem.
Só hoje vou me permitir um desabafo, talvez até me expor um pouco. Sim, sou humana - bem humana. Tenho uma mania constante de me fazer de forte, de segurar todas as ondas, de manter a pose e seguir em frente. Em alguns momentos ignoro os sinais que o meu corpo dá que algo está errado, e toco em frente mesmo assim pois há sempre algo maior e mais importante do que eu.
E agora? Pra que lado correr? Queria ter todas as respostas... só hoje.
“Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamento,
NÃO SE DETENHA NA LEMBRANÇA DOS MOMENTOS DIFÍCEIS,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.
Leve na sua memória, para o resto da vida,
AS COISAS BOAS QUE SURGIRAM NAS DIFICULDADES.
ELAS SERÃO UMA PROVA DE SUA CAPACIDADE,
E LHE DARÃO CONFIANÇA
DIANTE DE QUALQUER OBSTÁCULO.
Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.
Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, APENAS O NECESSÁRIO.
Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.
A SABEDORIA INFERIOR É DADA PELO QUANTO UMA PESSOA SABE
E A SUPERIOR É DADA PELO QUANTO ELA TEM CONSCIÊNCIA DE QUE NÃO SABE.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa;
a inferior, condena.
TEM COISAS QUE O CORAÇÃO SÓ FALA
PARA QUEM SABE ESCUTAR!”
(Chico Xavier)
Só hoje vou me permitir um desabafo, talvez até me expor um pouco. Sim, sou humana - bem humana. Tenho uma mania constante de me fazer de forte, de segurar todas as ondas, de manter a pose e seguir em frente. Em alguns momentos ignoro os sinais que o meu corpo dá que algo está errado, e toco em frente mesmo assim pois há sempre algo maior e mais importante do que eu.
E agora? Pra que lado correr? Queria ter todas as respostas... só hoje.
“Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamento,
NÃO SE DETENHA NA LEMBRANÇA DOS MOMENTOS DIFÍCEIS,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.
Leve na sua memória, para o resto da vida,
AS COISAS BOAS QUE SURGIRAM NAS DIFICULDADES.
ELAS SERÃO UMA PROVA DE SUA CAPACIDADE,
E LHE DARÃO CONFIANÇA
DIANTE DE QUALQUER OBSTÁCULO.
Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.
Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, APENAS O NECESSÁRIO.
Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.
A SABEDORIA INFERIOR É DADA PELO QUANTO UMA PESSOA SABE
E A SUPERIOR É DADA PELO QUANTO ELA TEM CONSCIÊNCIA DE QUE NÃO SABE.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa;
a inferior, condena.
TEM COISAS QUE O CORAÇÃO SÓ FALA
PARA QUEM SABE ESCUTAR!”
(Chico Xavier)
domingo, 3 de julho de 2011
1 milhão de amigos
As redes sociais são fascinantes! Hoje eu tenho mais de 609 amigos só numa delas, acredita? Fala sério! Se eu aceitasse todos que me chamam... seria bem mais, mas eu procuro manter o critério de pelo menos já ter visto uma vez na vida ou saber quem é ou ainda já ter dado pelo menos um "oizinho".
Bom, amigos mesmo - dos de fé - estes a gente conta nos dedos das mãos, e com muito cuidado e carinho porque são pessoas raras e caras.
Eu amo meus amigos, não tenho vergonha disso. Digo que amo, defendo, brigo por eles, peço ajuda, ajudo... e assim a vida vai. Tenho amigas que assumiram o status de irmã de coração, porque realmente são.
Tenho amigas da época da escola que estão longe, mas nem por isso deixaram de ser importantes. Quando nos encontramos ou conversamos, parece que o tempo não passou. Isso é regra.
Minha irmã mantém amizades da época da escola, são amizades lindas. Umas casaram, umas não, umas têm filhos, outras não, meninos, meninas, uma turma muito legal que tenho certeza que levarão pra sempre. Isso não têm preço mesmo.
Nas horas mais complicadas da vida é que descobrimos com quem realmente podemos contar: estes são os amigos. Porque não é qualquer um que aguenta você de cara amarrada, chorona, pedindo colo, ligando aos prantos enquanto você está numa festa. Dá e recebe colo. Dá e recebe conselho. Carinho. Atenção. Respeito.
Mas tem o outro lado: amigo que é amigo de verdade ama te ver feliz, e fica feliz contigo. Essa é a maior prova de amizade!
Conhecer muitas pessoas é ótimo, faz parte do meu trabalho, da minha vida. Adoro. Viva as redes sociais!
Mas meus amigos amados, guardo aqui ó, do lado esquerdo do peito.
Bom, amigos mesmo - dos de fé - estes a gente conta nos dedos das mãos, e com muito cuidado e carinho porque são pessoas raras e caras.
Eu amo meus amigos, não tenho vergonha disso. Digo que amo, defendo, brigo por eles, peço ajuda, ajudo... e assim a vida vai. Tenho amigas que assumiram o status de irmã de coração, porque realmente são.
Tenho amigas da época da escola que estão longe, mas nem por isso deixaram de ser importantes. Quando nos encontramos ou conversamos, parece que o tempo não passou. Isso é regra.
Minha irmã mantém amizades da época da escola, são amizades lindas. Umas casaram, umas não, umas têm filhos, outras não, meninos, meninas, uma turma muito legal que tenho certeza que levarão pra sempre. Isso não têm preço mesmo.
Nas horas mais complicadas da vida é que descobrimos com quem realmente podemos contar: estes são os amigos. Porque não é qualquer um que aguenta você de cara amarrada, chorona, pedindo colo, ligando aos prantos enquanto você está numa festa. Dá e recebe colo. Dá e recebe conselho. Carinho. Atenção. Respeito.
Mas tem o outro lado: amigo que é amigo de verdade ama te ver feliz, e fica feliz contigo. Essa é a maior prova de amizade!
Conhecer muitas pessoas é ótimo, faz parte do meu trabalho, da minha vida. Adoro. Viva as redes sociais!
Mas meus amigos amados, guardo aqui ó, do lado esquerdo do peito.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
O mundo é mau!
Já dizia um conhecido que "o mundo é mau". Quem conviveu comigo naquela época sabe exatamente a quem me refiro. Ele sempre esteve certo!
Não sou escritora, nem tampouco tenho ambições neste nível. Pratico aqui a blog terapia (que é ótima, recomendo!), por isso já aviso, meu texto não é de auto-ajuda. Não espero que as pessoas concordem ou discordem, apenas que leiam (se quiserem) e pensem no assunto! É uma exposição pessoal, é a minha opinião, mas muitas vezes as situações que eu comento aqui não foram vividas por mim, são observações do dia a dia.
Mas, voltando ao mundo mau, fico questionando muito o tipo de pessoas com as quais somos obrigadas a conviver. Sim, obrigadas, porque em alguns momentos da vida - seja pessoal ou profissional - algumas pessoas são "um mal necessário".
Não sou "a" boazinha, nem santa. Tenho raiva, não gosto de algumas pessoas, fico brava, fico vermelha, empipocada, xingo, fico mau humorada, fecho a cara mesmo. Mas não consigo desejar o mal de ninguém de coração. Sou do bem. Acredito que tudo o que eu desejo e faço para os outros - de bom e de ruim - um dia voltará de alguma forma. Por isso procuro me manter na linha do bem mesmo.
Por isso algumas atitudes que vejo no dia a dia me deixam tão de cara com o mundo e me fazem lembrar: o mundo é mau. Talvez muito generalista... então algumas pessoas são más, outros querem te usar, muitos são falsos, oportunistas, outros tantos não estão nem aí para você e o que você pensa ou faz, para os teus sentimentos ou princípios. Sabe aquele tipo de pessoa que te abraça com uma faca, para enfiar nas costas... Caramba! Vejo muita gente com essa "faquinha virtual" nas mãos todos os dias. Querem se dar bem a todo custo, passam por cima de quem quer que seja sem dó nem piedade! A perfeição é um rótulo que não cai bem em mim, ainda bem! Muitas vezes o "diabinho" que está de um lado grita muito mais alto que o "anjinho" que está do outro... mas sou eu que decido quem eu quero escutar.
Vivemos em tempos em que ser legal, do bem e correto é ultrapassado, coisa de maluco!
Nem pensar! Não me meça pela tua régua, ok? Eu sou mais eu e prefiro ficar com os meus princípios por mais "antiquados" que sejam eles.
Estes dias eu li um texto da Clarissa Correa, que falava disso, e tem um trecho perfeito:
"Acho que quando a gente nasce já tem aquela coisa do bem ou do mal. Por mais que você cresça e aprenda aquilo sempre vai ser mais forte, vai gritar dentro de você. E o que grita dentro de mim é uma coisa boa. Não tenho vocação para ser santa, mas procuro ficar em paz comigo e com os outros. Não tenho nenhum inimigo (pelo menos que eu saiba), mas sei que nem todo mundo é meu amigo. Porque amigo que é amigo não sente inveja das coisas boas que acontecem na nossa vida."
Então o mundo pode até ser mau - como dizia o meu amigo - mas eu prefiro mil vezes viver em paz comigo, com o meu coração e com as pessoas que são importantes pra mim.
"Sou como você me vê,
posso ser leve como uma brisa,
ou forte como uma ventania,
depende de quando,
e como você me vê passar."
Clarice Lispector
Não sou escritora, nem tampouco tenho ambições neste nível. Pratico aqui a blog terapia (que é ótima, recomendo!), por isso já aviso, meu texto não é de auto-ajuda. Não espero que as pessoas concordem ou discordem, apenas que leiam (se quiserem) e pensem no assunto! É uma exposição pessoal, é a minha opinião, mas muitas vezes as situações que eu comento aqui não foram vividas por mim, são observações do dia a dia.
Mas, voltando ao mundo mau, fico questionando muito o tipo de pessoas com as quais somos obrigadas a conviver. Sim, obrigadas, porque em alguns momentos da vida - seja pessoal ou profissional - algumas pessoas são "um mal necessário".
Não sou "a" boazinha, nem santa. Tenho raiva, não gosto de algumas pessoas, fico brava, fico vermelha, empipocada, xingo, fico mau humorada, fecho a cara mesmo. Mas não consigo desejar o mal de ninguém de coração. Sou do bem. Acredito que tudo o que eu desejo e faço para os outros - de bom e de ruim - um dia voltará de alguma forma. Por isso procuro me manter na linha do bem mesmo.
Por isso algumas atitudes que vejo no dia a dia me deixam tão de cara com o mundo e me fazem lembrar: o mundo é mau. Talvez muito generalista... então algumas pessoas são más, outros querem te usar, muitos são falsos, oportunistas, outros tantos não estão nem aí para você e o que você pensa ou faz, para os teus sentimentos ou princípios. Sabe aquele tipo de pessoa que te abraça com uma faca, para enfiar nas costas... Caramba! Vejo muita gente com essa "faquinha virtual" nas mãos todos os dias. Querem se dar bem a todo custo, passam por cima de quem quer que seja sem dó nem piedade! A perfeição é um rótulo que não cai bem em mim, ainda bem! Muitas vezes o "diabinho" que está de um lado grita muito mais alto que o "anjinho" que está do outro... mas sou eu que decido quem eu quero escutar.
Vivemos em tempos em que ser legal, do bem e correto é ultrapassado, coisa de maluco!
Nem pensar! Não me meça pela tua régua, ok? Eu sou mais eu e prefiro ficar com os meus princípios por mais "antiquados" que sejam eles.
Estes dias eu li um texto da Clarissa Correa, que falava disso, e tem um trecho perfeito:
"Acho que quando a gente nasce já tem aquela coisa do bem ou do mal. Por mais que você cresça e aprenda aquilo sempre vai ser mais forte, vai gritar dentro de você. E o que grita dentro de mim é uma coisa boa. Não tenho vocação para ser santa, mas procuro ficar em paz comigo e com os outros. Não tenho nenhum inimigo (pelo menos que eu saiba), mas sei que nem todo mundo é meu amigo. Porque amigo que é amigo não sente inveja das coisas boas que acontecem na nossa vida."
Então o mundo pode até ser mau - como dizia o meu amigo - mas eu prefiro mil vezes viver em paz comigo, com o meu coração e com as pessoas que são importantes pra mim.
"Sou como você me vê,
posso ser leve como uma brisa,
ou forte como uma ventania,
depende de quando,
e como você me vê passar."
Clarice Lispector
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