terça-feira, 1 de maio de 2012

Rosa?


Eu quero saber onde anda aquela parte cor-de-rosa da vida que prometeram quando eu era criança, que até hoje eu não encontrei!
Onde está a parte fácil? Ah, lembrei, se fosse fácil não era bom, ou não era pra mim. Isso? Por favor!
Certo, temos que crescer, evoluir, viemos para este mundinho para aprender. Como me disseram estes dias, isso que eu não nasci pobre e feia (não entendi porque isso, mas tudo bem, porque se pobreza e feiura fossem pré requisitos para poder reclamar - e/ou falar da própria vida, tem muita gente no lugar errado!).
Mas, voltando às origens, dizem que cada um só passa pelo que tem que passar, e que só carregamos o que podemos também. Mas, amigo, eu honestamente não estou questionando minhas cargas apenas tentando entender cada uma delas.
Onde estão aquelas pessoas que sorriem para você e ajudam a resolver os teus problemas? As minhas sumiram.
Deus permita que eu consiga fazer com que meus filhos acreditem em histórias, em contos de fadas, mas que saibam que a vida real é bem diferente do que contam os livrinhos e os filminhos.
Não é maldade, é economia na terapia no futuro.
Eu passei muito tempo buscando e acreditando, até meio tapada posso dizer, atrás de um mundinho rosa que eu imaginava existir.
Mas cada tijolinho rosa caiu por terra.
Hoje sei quanto custa cada coisinha que tenho que colocar dentro de casa, sei o valor de cada sim e de cada não que levo. Graças a Deus. Futilidade me dá nojo.
Aos 33 anos de idade, apaguei o rosa.
Não tem mais papai que dá colinho, não tem mais borboletas no estômago, muito menos expectativas cheias de estrelas.
Sabe o que eu queria agora? Um abraço.

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