Tão bom saber que existem outras mães que, assim como eu, criam, educam e também têm dúvidas com relação à tudo o que fazem. Certas ou erradas, o que importa é que estamos tentando fazer a coisa certa!
Estes dois blogs são bem legais. Eu leio e recomendo!
http://www.coisademae.com/2012/05/mamae-remedio/
http://www.coisademae.com/2012/05/desafios-de-uma-mae-de-dois/
http://www.maededuas.com.br/2012/05/birra-e-terapia-do-abraco.html
Escrever talvez seja a melhor forma de expressar sentimentos. É o meu caso. Escrevo porque gosto. Compartilho sentimentos e visões de mundo. O papel não responde, não condena, não julga. É também aqui o espaço onde divido o que gosto, minhas inspirações - dizem muito sobre o que sou e como penso. “Destino não é uma questão de sorte. É uma questão de escolha.”
quinta-feira, 31 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
Vida perfeita?
Vida perfeita, só no facebook mesmo! Esta é a mais pura verdade. Porque o "papel" ou o face aceita tudo, a galera curte, compartilha e em alguns minutos você já sumiu no feed alheio e virou lenda.
Acabei descobrindo que muito bla bla bla não adianta de nada. Conversei muito, falei, falei, falei e talvez nunca tenha sido ouvida tanto quanto gostaria.
Meu coração é um campo minado, eu assumo. Não sou fácil, mesmo! Aprendi depois de algum tempo (e alguns tombos) que prefiro ser feliz (e ter razão, algumas vezes também!).
Passei muito tempo idealizando um relacionamento, um monte de coisas que não estavam ao meu alcance. Talvez é melhor que nem estejam mesmo! Tenho muito para aprender nesta vida.
Eu estou correndo atrás e tentando ser feliz com o que eu TENHO e garanto que é MUITO. Tenho que lembrar disso todos os dias quando acordo. Tenho MUITO. E não são de coisas materiais que estou falando, não.
Olha para o lado meu amigo, minha amiga.
Eu honestamente às vezes tenho vergonha de reclamar da vida. Fico triste por ver que pessoas vivem e convivem com isso e não agarram a chance de crescer e evoluir de uma vez por todas. Pessoas que se agarram no rótulo de vítimas do mundo e da vida, que preferem a pena do mundo à lutar para estar e ficar bem.
Acredita em mim, sem auto ajuda, a vida é boa. É difícil, mas é boa. A gente chora, mas é boa. A gente tropeça, cai, sofre, mas é boa. A gente perde, mas é boa. A gente briga, mas é boa. Acredita!
Tem um motivo pra gente estar aqui, pra tudo isso.
Só que cada um tem o direito de escolher o que quer viver ou não!
Acabei descobrindo que muito bla bla bla não adianta de nada. Conversei muito, falei, falei, falei e talvez nunca tenha sido ouvida tanto quanto gostaria.
Meu coração é um campo minado, eu assumo. Não sou fácil, mesmo! Aprendi depois de algum tempo (e alguns tombos) que prefiro ser feliz (e ter razão, algumas vezes também!).
Passei muito tempo idealizando um relacionamento, um monte de coisas que não estavam ao meu alcance. Talvez é melhor que nem estejam mesmo! Tenho muito para aprender nesta vida.
Eu estou correndo atrás e tentando ser feliz com o que eu TENHO e garanto que é MUITO. Tenho que lembrar disso todos os dias quando acordo. Tenho MUITO. E não são de coisas materiais que estou falando, não.
Olha para o lado meu amigo, minha amiga.
Eu honestamente às vezes tenho vergonha de reclamar da vida. Fico triste por ver que pessoas vivem e convivem com isso e não agarram a chance de crescer e evoluir de uma vez por todas. Pessoas que se agarram no rótulo de vítimas do mundo e da vida, que preferem a pena do mundo à lutar para estar e ficar bem.
Acredita em mim, sem auto ajuda, a vida é boa. É difícil, mas é boa. A gente chora, mas é boa. A gente tropeça, cai, sofre, mas é boa. A gente perde, mas é boa. A gente briga, mas é boa. Acredita!
Tem um motivo pra gente estar aqui, pra tudo isso.
Só que cada um tem o direito de escolher o que quer viver ou não!
Deficiências
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
"A amizade é um amor que nunca morre."
DEFICIÊNCIAS, de Renata Vilella.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Relacionamentos
Sou suspeita ao falar dele, porque o acho suas opiniões sempre coerentes, suas crônicas exatas e normalmente ele consegue colocar "o dedo na ferida".
Hoje li um texto que um amigo compartilhou, da autoria dele.
Relacionamentos: tem coisa mais difícil no mundo? E mais prazerosa? Só lendo. Vivendo, lendo e aprendendo... MUITO!
Relacionamentos, por Arnaldo Jabor
Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah,terminei o namoro...'
- 'Nossa,quanto tempo?'
... - 'Cinco anos... Mas não deu certo...acabou'
- É não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico; que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate... se joga... se não bate...mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria compania?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte.
Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?
Hoje li um texto que um amigo compartilhou, da autoria dele.
Relacionamentos: tem coisa mais difícil no mundo? E mais prazerosa? Só lendo. Vivendo, lendo e aprendendo... MUITO!
Relacionamentos, por Arnaldo Jabor
Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah,terminei o namoro...'
- 'Nossa,quanto tempo?'
... - 'Cinco anos... Mas não deu certo...acabou'
- É não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico; que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate... se joga... se não bate...mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria compania?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte.
Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?
terça-feira, 22 de maio de 2012
Iniciando os trabalhos
Ontem foi divertido, segundo palavras do meu pequeno. Fizemos o primeiro "tema de casa", da escolinha. Pensei:
- Um bom começo é fundamental! Se esta experiência ficar marcada de forma legal na memória dele, vai ajudar no futuro.
Nós próximos ele vai lembrar de ser uma tarefa feliz!
Tínhamos que confeccionar um envelope. Comprei umas folhas coloridas, e fomos ao trabalho.
Uma folha pra cada um.
Dobra aqui, cola ali.
- É divertido, mamãe!
Passa cola no lugar errado, limpa, dobra de novo.
Depois pinta e cola adesivos...
Nos divertimos no primeiro "tema de casa". Foi um tema feliz.
- Um bom começo é fundamental! Se esta experiência ficar marcada de forma legal na memória dele, vai ajudar no futuro.
Nós próximos ele vai lembrar de ser uma tarefa feliz!
Tínhamos que confeccionar um envelope. Comprei umas folhas coloridas, e fomos ao trabalho.
Uma folha pra cada um.
Dobra aqui, cola ali.
- É divertido, mamãe!
Passa cola no lugar errado, limpa, dobra de novo.
Depois pinta e cola adesivos...
Nos divertimos no primeiro "tema de casa". Foi um tema feliz.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
É pecado sonhar?
"— É pecado sonhar ?
— Não, Capitu. Nunca foi.
— Então por que essa divindade nos dá golpes tão fortes de realidade e parte nossos sonhos?
— Divindade não destrói sonhos, Capitu. Somos nós que ficamos esperando, ao invés de fazer acontecer."
de Machado de Assis, em Dom Casmurro
imagem: © Jorgo/Stock4B/Corbis
Perfeito para começar a semana pós aula do MBA!
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Balões na cerca
Ontem comemoramos os 3 anos do João na escolinha.
Estamos na escolinha desde o início do ano, a adaptação foi tranquila, a prô Be é uma pessoa maravilhosa, a equipe toda da escola é nota mil, e o João Renato já comemorou o aniversário de muitas crianças, uns colegas e outros de outras turminhas.
Ontem foi o dele! Um dia especial, com toda certeza.
A cada aniversário de colega na escola, o dele era mais esperado. A expectativa era maior e ele falava: mamãe, depois vem o do Lucas, o do Gui e depois o meu!
Quando chegávamos na frente da escolinha, ao ver os balões pendurados na cerca da escola, ele já sabia: era dia de festinha de aniversário!
E eu juro, que queria muito ter câmeras nos meus olhos para registrar a alegria e a satisfação ao dobrar a esquina e quando o João viu, na sua escolinha os balões pendurados: era a sua festinha de aniversário que estava realmente acontecendo. O dia tão esperado chegou! Seus olhinhos brilharam, o sorriso mais lindo, a alegria mais contagiante!
Saí da escola e chorei.
Chorei porque sei que a alegria dele é pura, não tem a ver com valor, com investimento, com nada disso. Tem a ver com estar realizando sonhos, fazendo parte do seu grupo, comemorando com os seus coleguinhas, seus amiguinhos.
Escolhemos, eu e o pai dele, um tema que ele adora - o Thomas e ele estava realizado!
Em 3 anos, juro que não tinha visto ele tão feliz.
Ele recebeu os presentes, disse obrigado para todos e abraçou um a um. Teve até selinho! Tudo lindo demais.
Tenho certeza que assim como eu, o João nunca mais vai esquecer dos balões na cerca da escolinha...
Estamos na escolinha desde o início do ano, a adaptação foi tranquila, a prô Be é uma pessoa maravilhosa, a equipe toda da escola é nota mil, e o João Renato já comemorou o aniversário de muitas crianças, uns colegas e outros de outras turminhas.
Ontem foi o dele! Um dia especial, com toda certeza.
A cada aniversário de colega na escola, o dele era mais esperado. A expectativa era maior e ele falava: mamãe, depois vem o do Lucas, o do Gui e depois o meu!
Quando chegávamos na frente da escolinha, ao ver os balões pendurados na cerca da escola, ele já sabia: era dia de festinha de aniversário!
E eu juro, que queria muito ter câmeras nos meus olhos para registrar a alegria e a satisfação ao dobrar a esquina e quando o João viu, na sua escolinha os balões pendurados: era a sua festinha de aniversário que estava realmente acontecendo. O dia tão esperado chegou! Seus olhinhos brilharam, o sorriso mais lindo, a alegria mais contagiante!
Saí da escola e chorei.
Chorei porque sei que a alegria dele é pura, não tem a ver com valor, com investimento, com nada disso. Tem a ver com estar realizando sonhos, fazendo parte do seu grupo, comemorando com os seus coleguinhas, seus amiguinhos.
Escolhemos, eu e o pai dele, um tema que ele adora - o Thomas e ele estava realizado!
Em 3 anos, juro que não tinha visto ele tão feliz.
Ele recebeu os presentes, disse obrigado para todos e abraçou um a um. Teve até selinho! Tudo lindo demais.
Tenho certeza que assim como eu, o João nunca mais vai esquecer dos balões na cerca da escolinha...
quinta-feira, 10 de maio de 2012
MÃE É MÃE: mentira
"Vamos esclarecer alguns pontos sobre mães,ok?
Desconstruir alguns mitos.
Não, não precisa se preocupar.
Não é nada ofensivo, eu também sou mãe...e avó!
Vamos lá:
MÃE É MÃE: mentira!!!
Mãe foi mãe, mas já faz um tempão!
Agora mãe é um monte de coisas:
é atleta, atriz, é superstar.
Mãe agora é pediatra, psicóloga, motorista.
Também é cozinheira e lavadeira.
Pode ser política, até ditadora, não tem outro jeito.
Mãe às vezes também é pai.
Sustenta a casa, toma conta de tudo, está jogando um bolão.
Mãe pode ser irmã: empresta roupa, vai a shows de rock e pra desespero de algumas filhas, entra na briga por um namorado.
Mãe é avó (oba, esse é o meu departamento!):
moderníssima, antenadíssima, não fica mais em cadeira de balanço,
se quiser também namora, trabalha, adora dançar.
Mãe pode ser destaque de escola de samba, guarda de trânsito, campeã de aeróbica, mergulhadora.
Só não é santa, a não ser que você acredite em milagres.
Mãe já foi mãe, agora é mãe também.
MÃE É UMA SÓ: mentira!!!
Sabe por quê?
Claro que sabe!
Toda criança tem uma avó que participa, dá colo, está lá quando é preciso.
De certa forma, tem duas mães.
Tem aquela moça, a babá, que mima, brinca, cuida.
Uma mãe de reserva, que fica no banco, mas tem seus dias de titular.
E outras mulheres que prestam uma ajuda valiosa.
Uma médica que salva uma vida, uma fisioterapeuta que corrige uma deficiência, uma advogada que liberta um inocente, todas são um pouco mães.
Até a maga do feminismo, Camille Paglia, que só conheceu instinto maternal por fotografia, admitiu uma vez que lecionar não deixa de ser uma forma de exercer a maternidade.
O certo então, seria dizer: mãe, todos têm pelo menos uma.
Ser mãe é padecer no paraíso: mentira!
Que paraíso, cara-pálida?
Paraíso é o Taiti, paraíso é a Grécia, é Bora-Bora, onde crianças não entram.
Cara,estamos falando da vida real, que é ótima muitas vezes, e aborrecida outras tantas, vamos combinar.
Quanto a padecer, é bobagem.
Tem coisas muito piores do que acordar de madrugada no inverno pra amamentar o bebê, trocar a fralda e fazer arrotar.
Por exemplo?
Ficar de madrugada esperando o filho ou filha adolescente voltar da festa na casa de um amigo que você nunca ouviu falar, num sítio que você não tem a mínima idéia de onde fica.
Aí a barra é pesada, pode crer...
Maternidade é a missão de toda mulher: mentira!!!
Maternidade não é serviço militar obrigatório, caraca!
Deus nos deu um útero mas o diabo nos deu poder de escolha.
Como já disse o Vinicius: filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los,como sabê-los?
Vinicius era homem e tinha as mesmas dúvidas.
Não tê-los não é o problema, o problema é descartar essa experiência.
Como eu preferi não deixar nada pendente pra a próxima encarnação, vivi e estou vivendo tudo o que eu acho que vale a pena nesta vida mesmo, que é pequena mas tem bastante espaço.
Mas acredito piamente que uma mulher pode perfeitamente ser feliz sem filhos, assim como uma mãe padrão, dessas que têm umas seis crianças na barra da saia, pode ser feliz sem nunca ter conhecido Paris, sem nunca ter mergulhado no Caribe, sem nunca ter lido um poema de Fernando Pessoa.
É difícil, mas acontece.
Mamãe, eu quero: verdade!
Você pode não querer ser uma, mas não conheço ninguém que não queira a sua."
Texto: Martha Medeiros
OK, estou mega chorona. O dia das mães está chegando e eu fico sensível demais. São duas as épocas do ano que me debulho em lágrimas. Mês de maio e mês de agosto por causa da saudade do pai.
Ser mãe é meu tudo.
Mas tenho descoberto, dia após dia, principalmente com meu filho mais velho que ser mãe é aos poucos tornar-se desnecessária. Só que isso é dolorido demais!!!
Desconstruir alguns mitos.
Não, não precisa se preocupar.
Não é nada ofensivo, eu também sou mãe...e avó!
Vamos lá:
Mãe foi mãe, mas já faz um tempão!
Agora mãe é um monte de coisas:
é atleta, atriz, é superstar.
Mãe agora é pediatra, psicóloga, motorista.
Também é cozinheira e lavadeira.
Pode ser política, até ditadora, não tem outro jeito.
Mãe às vezes também é pai.
Sustenta a casa, toma conta de tudo, está jogando um bolão.
Mãe pode ser irmã: empresta roupa, vai a shows de rock e pra desespero de algumas filhas, entra na briga por um namorado.
Mãe é avó (oba, esse é o meu departamento!):
moderníssima, antenadíssima, não fica mais em cadeira de balanço,
se quiser também namora, trabalha, adora dançar.
Mãe pode ser destaque de escola de samba, guarda de trânsito, campeã de aeróbica, mergulhadora.
Só não é santa, a não ser que você acredite em milagres.
Mãe já foi mãe, agora é mãe também.
Sabe por quê?
Claro que sabe!
Toda criança tem uma avó que participa, dá colo, está lá quando é preciso.
De certa forma, tem duas mães.
Tem aquela moça, a babá, que mima, brinca, cuida.
Uma mãe de reserva, que fica no banco, mas tem seus dias de titular.
E outras mulheres que prestam uma ajuda valiosa.
Uma médica que salva uma vida, uma fisioterapeuta que corrige uma deficiência, uma advogada que liberta um inocente, todas são um pouco mães.
Até a maga do feminismo, Camille Paglia, que só conheceu instinto maternal por fotografia, admitiu uma vez que lecionar não deixa de ser uma forma de exercer a maternidade.
O certo então, seria dizer: mãe, todos têm pelo menos uma.
Que paraíso, cara-pálida?
Paraíso é o Taiti, paraíso é a Grécia, é Bora-Bora, onde crianças não entram.
Cara,estamos falando da vida real, que é ótima muitas vezes, e aborrecida outras tantas, vamos combinar.
Quanto a padecer, é bobagem.
Tem coisas muito piores do que acordar de madrugada no inverno pra amamentar o bebê, trocar a fralda e fazer arrotar.
Por exemplo?
Ficar de madrugada esperando o filho ou filha adolescente voltar da festa na casa de um amigo que você nunca ouviu falar, num sítio que você não tem a mínima idéia de onde fica.
Aí a barra é pesada, pode crer...
Maternidade não é serviço militar obrigatório, caraca!
Deus nos deu um útero mas o diabo nos deu poder de escolha.
Como já disse o Vinicius: filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los,como sabê-los?
Vinicius era homem e tinha as mesmas dúvidas.
Não tê-los não é o problema, o problema é descartar essa experiência.
Como eu preferi não deixar nada pendente pra a próxima encarnação, vivi e estou vivendo tudo o que eu acho que vale a pena nesta vida mesmo, que é pequena mas tem bastante espaço.
Mas acredito piamente que uma mulher pode perfeitamente ser feliz sem filhos, assim como uma mãe padrão, dessas que têm umas seis crianças na barra da saia, pode ser feliz sem nunca ter conhecido Paris, sem nunca ter mergulhado no Caribe, sem nunca ter lido um poema de Fernando Pessoa.
É difícil, mas acontece.
Mamãe, eu quero: verdade!
Você pode não querer ser uma, mas não conheço ninguém que não queira a sua."
Texto: Martha Medeiros
OK, estou mega chorona. O dia das mães está chegando e eu fico sensível demais. São duas as épocas do ano que me debulho em lágrimas. Mês de maio e mês de agosto por causa da saudade do pai.
Ser mãe é meu tudo.
Mas tenho descoberto, dia após dia, principalmente com meu filho mais velho que ser mãe é aos poucos tornar-se desnecessária. Só que isso é dolorido demais!!!
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Abandono
Os textos da ELIANE BRUM são sempre muito bons. Mas hoje, muito mais.
Sobre a decisão de indenizar uma filha pelo abandono emocional sofrido pelo pai.
“Amar é faculdade, cuidar é dever”.
Quem vive relações onde pai e filho não moram juntos, pode se questionar. Porém fica a reflexão da colunista, na minha modesta opinião, a melhor até agora sobre o assunto.
Posso falar sobre isso, tenha certeza, e concordo com ela.
"É possível – e desejável – que um pai seja condenado por falta de afeto?
...
Todos nós temos de lidar com o que consideramos ausência ou falta de afeto, em várias medidas ao longo da vida. Faz parte da complexidade das relações humanas. E faz parte do humano do nosso tempo acreditar que nunca é amado o suficiente – não só pelos pais, mas pelos filhos, pelos namorados, pelos maridos e pelas esposas, pelos amigos, pelo mundo inteiro.
...
Temos de lidar com as faltas inerentes a qualquer vida da melhor forma que conseguirmos – e lidar com isso significa CRESCER. E crescer significa parar de choramingar e SEGUIR ADIANTE.
...
Tornar-se adulto, porém, é descobrir que o baralho nunca estará completo, que nem mesmo existe um baralho completo. Temos de jogar com as cartas que temos. E tentar recuperar cartas que jamais existiram, como se elas estivessem apenas perdidas, não nos ajuda a viver melhor.
...
Por enquanto, ainda queria lembrar que, às vezes, o melhor que pode acontecer a um filho é que certos pais e mães fiquem bem longe."
Vale a leitura: http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2012/05/e-possivel-obrigar-um-pai-ser-pai.html
Sobre a decisão de indenizar uma filha pelo abandono emocional sofrido pelo pai.
“Amar é faculdade, cuidar é dever”.
Quem vive relações onde pai e filho não moram juntos, pode se questionar. Porém fica a reflexão da colunista, na minha modesta opinião, a melhor até agora sobre o assunto.
Posso falar sobre isso, tenha certeza, e concordo com ela.
"É possível – e desejável – que um pai seja condenado por falta de afeto?
...
Todos nós temos de lidar com o que consideramos ausência ou falta de afeto, em várias medidas ao longo da vida. Faz parte da complexidade das relações humanas. E faz parte do humano do nosso tempo acreditar que nunca é amado o suficiente – não só pelos pais, mas pelos filhos, pelos namorados, pelos maridos e pelas esposas, pelos amigos, pelo mundo inteiro.
...
Temos de lidar com as faltas inerentes a qualquer vida da melhor forma que conseguirmos – e lidar com isso significa CRESCER. E crescer significa parar de choramingar e SEGUIR ADIANTE.
...
Tornar-se adulto, porém, é descobrir que o baralho nunca estará completo, que nem mesmo existe um baralho completo. Temos de jogar com as cartas que temos. E tentar recuperar cartas que jamais existiram, como se elas estivessem apenas perdidas, não nos ajuda a viver melhor.
...
Por enquanto, ainda queria lembrar que, às vezes, o melhor que pode acontecer a um filho é que certos pais e mães fiquem bem longe."
Vale a leitura: http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2012/05/e-possivel-obrigar-um-pai-ser-pai.html
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Dançando na chuva
"Viver não é esperar a tempestade passar, é aprender como dançar na chuva."
Autor desconhecido
Imagem: moodboard/Corbis
terça-feira, 1 de maio de 2012
Rosa?
Eu quero saber onde anda aquela parte cor-de-rosa da vida que prometeram quando eu era criança, que até hoje eu não encontrei!
Onde está a parte fácil? Ah, lembrei, se fosse fácil não era bom, ou não era pra mim. Isso? Por favor!
Certo, temos que crescer, evoluir, viemos para este mundinho para aprender. Como me disseram estes dias, isso que eu não nasci pobre e feia (não entendi porque isso, mas tudo bem, porque se pobreza e feiura fossem pré requisitos para poder reclamar - e/ou falar da própria vida, tem muita gente no lugar errado!).
Mas, voltando às origens, dizem que cada um só passa pelo que tem que passar, e que só carregamos o que podemos também. Mas, amigo, eu honestamente não estou questionando minhas cargas apenas tentando entender cada uma delas.
Onde estão aquelas pessoas que sorriem para você e ajudam a resolver os teus problemas? As minhas sumiram.
Deus permita que eu consiga fazer com que meus filhos acreditem em histórias, em contos de fadas, mas que saibam que a vida real é bem diferente do que contam os livrinhos e os filminhos.
Não é maldade, é economia na terapia no futuro.
Eu passei muito tempo buscando e acreditando, até meio tapada posso dizer, atrás de um mundinho rosa que eu imaginava existir.
Mas cada tijolinho rosa caiu por terra.
Hoje sei quanto custa cada coisinha que tenho que colocar dentro de casa, sei o valor de cada sim e de cada não que levo. Graças a Deus. Futilidade me dá nojo.
Aos 33 anos de idade, apaguei o rosa.
Não tem mais papai que dá colinho, não tem mais borboletas no estômago, muito menos expectativas cheias de estrelas.
Sabe o que eu queria agora? Um abraço.
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