Muitos com certeza já conhecem o texto "Ser feliz ou ter razão", que fala sobre um casal num carro, onde um deles com o mapa indica que vire à esquerda (tanto faz se é o homem ou a mulher!) e o outro no volante toma o outro caminho - errado neste caso. Ao tentar informar do erro, tem início uma pequena discussão. A pessoa que estava com o mapa e tinha indicado o local correto se cala, e deixa acontecer. Ao ver que estava errado, a pessoa que estava ao volante retorna e pergunta: "Se tinha tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devia ter insistido um pouco mais."
A resposta: "Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!"
Daí inicio a minha reflexão, que há tempos está por ser feita aqui no blog. Tive uma fase da vida em que, intransigente, tinha uma necessidade grande de ter razão. Teimosia certamente, pois mesmo sabendo estar errada, insistia em estar certa.
O tempo, um pouquinho de maturidade e principalmente os erros que cometi ao longo do caminho mostraram outras opções, bem mais interessantes: a tal inteligência emocional talvez.
Não é fácil lutar contra a genética - a da teimosia - e abrir mão de estar sempre certa. Tão melhor posar de "boba" às vezes e não somatizar tantos sentimentos que só me desgastam e fazem mal.
Comecei aplicando isso aos poucos, nem sempre dá certo, confesso. Mas tenho tido mais êxitos que derrotas.
*Inteligência Emocional é a capacidade de manipularmos nossas emoções de forma que elas trabalhem a nosso favor e nos levem mais perto de nossos Objetivos. (Marco Fabossi)
Tente ser feliz, ao invés de tentar ser perfeito. Eu tenho tentado.
imagem: TongRo Image Stock/Corbis
Passei metade da minha vida querendo ter a razão, daria tudo para voltar atrás. Você está certa! Bjo. Sumaia
ResponderExcluirSu, demoramos para aprender, mas aprendemos.
ResponderExcluirO importante é evoluir!
Beijo.