Retrospectiva 2012 na TV... Putz! Agora se foi o ano de vez! Início de reflexões, ver o que deu certo, o que deu errado, o que nem teve como fazer.
2012 foi um ano de mudanças, adaptações e desafios. Nada impossível. Mas no réveillon do ano passado eu não imaginava tudo isso.
A vida é mesmo uma caixa de surpresas. Nós somos.
Tenho muito a dizer sobre 2012. Farei aos poucos.
"Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre."
Receita de Ano Novo, Carlos Drummond de Andrade
Precisa dizer mais alguma coisa? 2013 me espera de braços abertos!
Escrever talvez seja a melhor forma de expressar sentimentos. É o meu caso. Escrevo porque gosto. Compartilho sentimentos e visões de mundo. O papel não responde, não condena, não julga. É também aqui o espaço onde divido o que gosto, minhas inspirações - dizem muito sobre o que sou e como penso. “Destino não é uma questão de sorte. É uma questão de escolha.”
sábado, 29 de dezembro de 2012
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Mais um ano que vai... no trabalho
Mensagem que mandei hoje para os colegas da UPF TV e Rádio UPF.
O ano de 2012 terá 366 dias.
Destes, passamos praticamente 250 no trabalho convivendo - dia após dia.
Por vezes passamos com os colegas de trabalho mais tempo que com nossos filhos, pais e mães, esposas e esposos, namorados, namoradas. Devemos dizer que somos uma família?
Uma família feita de pessoas muito diferentes, com particularidades - qualidades e defeitos - com as quais aprendemos a viver e conviver a cada dia.
Uma família onde alguns parecem irmãos mais velhos, sempre dispostos a aconselhar, ouvir, entender e prestar socorro.
Onde os filhos mais novos estão dando os primeiros passos, descobrindo seu mundo e buscando seu espaço.
Onde os mais velhos, compartilham experiência e enriquecem o cotidiano do grupo com suas vivências e histórias para contar.
Onde pessoas passaram, deixaram sua marca, e se foram. Seguiram seus caminhos.
Onde certamente novas pessoas chegarão.
A arte de conviver não é fácil. Existem processos, sistemas, hierarquias, tarefas que devem ser feitas e regras que devem ser obedecidas. Stress, cobrança, por vezes insatisfação e, também problemas pessoais.
Trabalhamos em meios de comunicação, onde a exposição é constante e o reconhecimento depende do olhar e dos ouvidos apurados e sensíveis de ouvintes e telespectadores, que buscam o novo, esperam o diferente e que principalmente cansaram do padrão imposto pelas mídias comerciais.
É difícil ser diferente? Sim.
Mesmo assim, a UPF TV recebeu três prêmios muito importantes neste ano de 2012. Mantém uma grade de programação comprometida com a comunidade, com a informação rica em conteúdo e busca sempre inovar.
Mesmo assim, a Rádio UPF continua lutando e buscando fazer uma Rádio diferente, nas 24 horas de programação local e principalmente buscando se diferenciar pelo conteúdo e pela informação e pela qualidade do seu playlist musical.
Limitações existem? Sim.
Mas existe muito mais competência, seriedade, comprometimento, parceria, trabalho de equipe, espírito de colaboração, vontade de crescer, de mudar e de se reinventar a cada dia.
Cito Fernanda Mello, para finalizar:
"Sinta-se agradecido. Verdadeiramente agradecido. Por tudo o que você tem hoje. Por tudo o que você É. Seja honesto com seus sentimentos. Não se supervalorize. Nem tampouco se subestime. Seja forte. E bote pra quebrar (se vier a calhar).
No mais, é só viver com o coração aberto. Afinal, o mundo anda tão louco que quem não aproveitar o presente vai se arrepender amanhã. Essa é a minha única certeza."
E que venha 2013!
O ano de 2012 terá 366 dias.
Destes, passamos praticamente 250 no trabalho convivendo - dia após dia.
Por vezes passamos com os colegas de trabalho mais tempo que com nossos filhos, pais e mães, esposas e esposos, namorados, namoradas. Devemos dizer que somos uma família?
Uma família feita de pessoas muito diferentes, com particularidades - qualidades e defeitos - com as quais aprendemos a viver e conviver a cada dia.
Uma família onde alguns parecem irmãos mais velhos, sempre dispostos a aconselhar, ouvir, entender e prestar socorro.
Onde os filhos mais novos estão dando os primeiros passos, descobrindo seu mundo e buscando seu espaço.
Onde os mais velhos, compartilham experiência e enriquecem o cotidiano do grupo com suas vivências e histórias para contar.
Onde pessoas passaram, deixaram sua marca, e se foram. Seguiram seus caminhos.
Onde certamente novas pessoas chegarão.
A arte de conviver não é fácil. Existem processos, sistemas, hierarquias, tarefas que devem ser feitas e regras que devem ser obedecidas. Stress, cobrança, por vezes insatisfação e, também problemas pessoais.
Trabalhamos em meios de comunicação, onde a exposição é constante e o reconhecimento depende do olhar e dos ouvidos apurados e sensíveis de ouvintes e telespectadores, que buscam o novo, esperam o diferente e que principalmente cansaram do padrão imposto pelas mídias comerciais.
É difícil ser diferente? Sim.
Mesmo assim, a UPF TV recebeu três prêmios muito importantes neste ano de 2012. Mantém uma grade de programação comprometida com a comunidade, com a informação rica em conteúdo e busca sempre inovar.
Mesmo assim, a Rádio UPF continua lutando e buscando fazer uma Rádio diferente, nas 24 horas de programação local e principalmente buscando se diferenciar pelo conteúdo e pela informação e pela qualidade do seu playlist musical.
Limitações existem? Sim.
Mas existe muito mais competência, seriedade, comprometimento, parceria, trabalho de equipe, espírito de colaboração, vontade de crescer, de mudar e de se reinventar a cada dia.
Cito Fernanda Mello, para finalizar:
"Sinta-se agradecido. Verdadeiramente agradecido. Por tudo o que você tem hoje. Por tudo o que você É. Seja honesto com seus sentimentos. Não se supervalorize. Nem tampouco se subestime. Seja forte. E bote pra quebrar (se vier a calhar).
No mais, é só viver com o coração aberto. Afinal, o mundo anda tão louco que quem não aproveitar o presente vai se arrepender amanhã. Essa é a minha única certeza."
E que venha 2013!
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Encerrando ciclos
"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final... Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.... Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará! Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és…
E lembra-te: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão"
Fernando Pessoa
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.... Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará! Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és…
E lembra-te: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão"
Fernando Pessoa
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Coragem
“O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é CORAGEM."
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