quinta-feira, 20 de outubro de 2011

É eles crescem...

Quatorze anos se foram. Um suspiro enorme.
Meu filho é quase um homem.
Não por acaso com certeza - porque o destino não dorme em serviço, ontem recebi um texto de Affonso Romano de Sant'Anna, que fala de uma forma mágica dos momentos que perdemos enquanto os filhos crescem e eu estava perdendo tempo com outras coisas da vida.
Parei.
Por incrível que possa parecer, continuo perdendo este precioso tempo.
Coisas de uma mãe que por muito tempo - sozinha - foi pai e mãe e não podia parar para curtir.
Hoje, meninas surgem, a vaidade me deixa orgulhosa, é um homem bonito, com certeza vai dar trabalho com aqueles olhos verdes! Quero que seja de valores, bom caráter, é o que me interessa, o resto - a casca - some com o tempo.

"Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença a vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com aladearda arrogância.
Mas não crescem todos os dias de igual maneira.
Crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do Maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil.
E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos e soltos.
Entre hambúrgueres e refregerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômoda mochila da moda nos ombros.
Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos. Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e festas.
Passou o tempo do balé, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas prórias vidas.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficiente ao Playcenter, ao Shopping, não lhe demos suficientes hambúrgures e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado. Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou íam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos.
Sim, havia brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chiclestes , cantorias sem fim. Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível."

Já me sinto órfã deste filho. Inclusive já falei que vou fugir de casa... (brincadeira!)
Mas, brincadeiras à parte, ver um filho crescer e virar um homem não é muito fácil.
É lindo. Mas fácil, não! Já sinto saudades.
Que nada! Logo, logo terei norinhas em casa e terei que adotá-las como filhas... Mas meninas, atenção, só terão tapete vermelho e bolinho na casa "de mamãe" se tratarem ele muito bem, certo??? (rsrsrsrsrs)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ӄ loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou.
Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atendido, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou.
É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles te foi infiel.
É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo.
Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras.
Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força.
Para todo fim um recomeço!”

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Um texto lindo, enviado por uma amiga querida de alma doce e sonhos floridos - cheios de gliter, estrelas e finais felizes. Quem não os quer? Doces loucuras. Quem sabe. Melhor ser assim do que uma realista amarga e tristonha!

"Dona moça, me faz um favor? Não supervalorize os maldosos que te atravessarem o caminho. Não dê importância demais a quem perde horas do seu dia tentando borrar seu sorriso. Pise forte na maldade. Sem tropeçar, sem fraquejar. Junte todas as pessoas que te querem bem, te mandam boas vibrações e te enchem de paz, e esmague as más vibrações com o peso delas. Não aceite críticas de quem não conhece suas lutas diárias.
Não tolere julgamentos de quem não consegue ficar em paz diante do seu brilho. E brilhe cada vez mais forte, até cegar a energia ruim dessa gente que tenta ser feliz por vingança, enquanto você planta paz e esperança e colhe alegrias por merecimento.
Envie luz pra quem te calunia e deseja mal. Deseje fé em si mesmo, pra quem não consegue acreditar na felicidade que tanto diz estar vivendo.
Espalhe suas levezas e doçuras, desate os nós que o passado deixou e flutue.
Se algumas pessoas te desejarem o mal, deseje a elas amor. E felicidade o suficiente pra que vivam as suas vidas e esqueçam de uma vez por todas da sua.
Esquece essa gente pequena, dona moça. Não é todo mundo que guarda no peito, um baú feito o seu, cheio de inspiração, flores, cores e delicadezas.
Tem gente que transforma o que passou, em mágoa. Feliz é você, dona moça, que pega o que restou do passado e transforma em poesia."
(Karla Tabalipa)

sábado, 8 de outubro de 2011

Chico Xavier costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita:
ISSO TAMBÉM PASSA!
Então perguntaram a ele o porquê disso. Ele disse que era para que quando estivesse passando por momentos ruins, se lembrar de que eles iriam embora, que iriam passar, e que ele estava vivendo isso por algum motivo.
Porém, essa placa também era para lembrá-lo de que quando estivesse muito feliz, não deveria deixar tudo para trás e se deixar levar, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis viriam novamente.
É exatamente disso que a vida é feita, MOMENTOS.
Momentos que temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio APRENDIZADO. Nunca esquecendo do mais importante: nada nessa vida é por acaso. Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível. A vida nem sempre segue o nosso querer, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

"Eu acredito que tudo acontece por um motivo.
As pessoas mudam para que você consiga
deixá-las para lá.
As coisas dão mal para você
aprender a apreciá-las quando estão boas.
E às vezes, coisas boas se separam para que
coisas melhores ainda se juntem."
(Marilyn Monroe)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Livre-arbítrio?

O que você faz com o que você faz com os outros? Você pensa nisso antes de fazer as coisas? Parece confuso? Não é! Nem um pouco. Ainda mais tratando-se de relacionamentos pessoais.
Você acha que pode sair fazendo e falando o que der na cabeça de que "danem-se" os outros? As coisas não funcionam assim.
Existe sim o tal "livre-arbítrio" (faculdade do homem de determinar-se a si mesmo, ou ainda, que defende que a pessoa tem o poder de escolher suas ações) do qual tanto se fala por aí, e dele se valem muitas pessoas para fazer bobagens grandiosas com a vida e os sentimentos alheios. Só que depois de feita a bobagem ou dita a bobagem - meu amigo e minha amiga - não há muito o que fazer, infelizmente.
Você usa os episódios difíceis da tua vida como degraus para crescimento e amadurecimento pessoal, ou como espinhos para ficar se machucando cada vez mais?
Fica buscando culpados para os teus problemas ou busca soluções em você para os problemas da tua vida?
Se você é assim, tenho um alerta para te fazer:
Só você tem culpa pelos teus problemas.
Os teus fantasmas são teus, de mais ninguém.
Só você pode decidir o que vocês faz com a tua vida, e as decisões que você toma.
O que você falou está falado, não volta mais. Nunca mais.
Hoje as pessoas ficam juntas porque querem.
Teus amigos estão contigo porque gostam de ti.

Errar uma vez, tudo bem. Persistir no erro É UMA ESCOLHA.

sábado, 1 de outubro de 2011

"O que a gente gosta, a gente guarda.
Quem ama a gente, a gente cuida.
E pro resto a gente mostra a língua."
(Cássia Eller)


Parece receita de bolo.
Simples e fácil de fazer. Basta seguir os passos. Então, vou seguir todinhos, desde o começo guardando muito bem quem eu gosto. Depois cuidando de quem me ama. E, por último e nunca menos importante, mostrando a língua com MUITA VONTADE pro resto!