terça-feira, 31 de maio de 2011

Simples assim

Contos de fadas são um prato cheio para criar ilusões! Por isso que eu AMO o Shrek e a Fiona. Príncipe encantado? Não, um ogro mesmo. Super bem intencionado, do bem, super gente boa... mas um ogro! E ela? Princesa? Bem capaz, só até o pôr do sol. Revelador, não é verdade meninos?!?
É, na ficção ou nos contos de fada, as coisas costumam ser muito mais fáceis, felizes e doces que na vida real. Eles até ousam um pouco... mas o "happy end" está sempre ali, prestes a acontecer. Puxa, está na hora de contar a verdade! A vida real é bem diferente. Não estou dizendo que seja ruim. Mas que é diferente é!
O problema é tirar da cabeça da maioria das mulheres (incluindo eu), que cresceram ouvindo contos de fadas com finais felizes que isso não é real. A verdade é que a gente aprende no tapa, à duras penas. Mas aprende.
Amigos, convenhamos, tudo muito perfeitinho deve ser meio chato... já pensou uma vidinha sem problemas, sem nenhuma preocupação, contas para pagar, filhos para cuidar,  motivos para brigar... ui, que tédio! rsrsrsrs
Eu procuro estar na normalidade geral das ambições humanas: quero ser feliz e ponto. Como diz uma amiga amada: Simples assim!
Quero arrumar tempo, no meio do caos, para ser feliz - nem que seja só um pouquinho. E isso é bem possível, e não preciso estar num conto de fadas pra isso, a vida real dá conta do recado muito bem, obrigada.
Não quero ninguém perfeito pra mim, porque não sou perfeita também. Não quero que meus pensamentos sejam lidos, porque talvez não gostem do conteúdo. Não quero ser sufocada por nada, porque não faz parte de mim viver assim.
Gente, ser normal é o que há de melhor... mas permita-se! Permita-se amar, sentir, sorrir, chorar, sofrer, desabar, levantar, se dê o tempo e o direito de ser você. Se você ama alguém, ame de verdade, de todo coração, mostre e demonstre - isso vale ouro.
Ninguém precisa viver um conto de fadas para ser feliz, basta viver a vida real e se permitir, se libertar de falsos conceitos e ideias antigas, ficar livre de "isso não pode" ou o pior de todos "mas o que vão pensar?". Posso ser sincera? Danem-se os outros e suas opiniões.
E vocês, que são mães e pais... ao invés de Cinderela e outras princesas, apresentem seus filhos e filhas aos queridos Shrek e Fiona!
Simples assim!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

2 anos

Nosso pequeno está fazendo 2 anos hoje. Pequeno? Como sou modesta!
O João Renato, como diz uma amiga, "já chegou chegando". Grande, cheio de personalidade, esperto, inteligente e muito amado.
No final de semana estávamos lembrando do dia que ele resolveu nascer, logo depois de eu ter comido quase uma panela (!!!) de sopa e ter comido 2 laranjas do céu! Quase apanhei do médico... Mas eu realmente não sabia que contração de 10 em 10 minutos queria dizer que a hora já estava chegando.
Tá certo, vamos para o hospital então... 23 horas e pouco. Tira médico da cama, todo mundo para o hospital colocar o Joãozinho no mundo.
E veio o rapaz.
Pois bem, dois anos já se foram e muito aconteceu.
"João Renato, o caçula, nascido há 2 anos. Fruto de outra fase da minha vida, mais madura. Estava estruturada, casada, com um filho criado até que me deparei com outro exame de gravidez POSITIVO. Não foi surpresa, pois estávamos planejando. Mas parece loucura começar tudo de novo depois de mais de dez anos. Você, Joãozinho, vai deixar sua mãe de cabelos brancos! Desde que estava na minha barriga já era cheio de atitudes e sabia exatamente o que queria: nascer logo! Me botou de repouso forçado para não chegar antes da hora. E quando nasceu, causou! Dono de uma personalidade forte e marcante desde os primeiros dias, nos surpreende com suas atitudes e desenvolvimento rápido. Exige atenção. Exige limite. Exige tudo! É uma alegria grande demais. Você é um desafio pra mim. E adivinha? Adoro desafios! A fase de bebezinho já passou, logo estaremos fazendo passeios, cinemas, lanchinhos, viagens, zoológico, casa de amigos, amigos em casa, escola, professora, dever de casa, aprender a ler, escrever, desenhos, trabalhos... Temos muito a viver juntos. Ser tua mãe é diferente, pois temos o papai, os manos por perto, outra estrutura. Mas é apenas diferente, nem melhor nem pior. Já sinto falta de te pegar no colo bem pequeno, quando te pegava com um braço apenas, quando amamentava. Hoje você fica no colo se quer e come o que quer. E assim vamos. Tenho certeza que você, assim como teu irmão, vai mudar muito a minha - a nossa - vida."
Feliz Aniversário, filho. AMO!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mãe, também.

Domingo é dia da mães. Dia de homenagear quem nos colocou no mundo. Eu sou mãe e sou filha. Mas hoje quero falar de quem me faz ser mãe - meus filhos.

Luís Henrique, meu primogênito, nascido há quase 14 anos quando eu tinha apenas 18 (não faça muitas contas, tenho 32 anos assumidíssimos!). Sim, engravidei com 17 anos. Era uma criança idiota (embora não admitisse isso), achava que era adulta, que sabia de tudo e que sabia o que fazia da vida. Estava certa das minhas escolhas até que me deparei com um exame de gravidez POSITIVO. As circunstâncias do fato, repercussões e outras questões relativas a tal não vêm ao caso agora. Pois bem, grávida. Luís Henrique como você mudou a minha vida! Para melhor, com certeza. Tive que aprender na marra a ser adulta, responsável. Demorou um tempo, sabemos disso. Mas rolou. Você foi importante e decisivo na minha vida. Me fez virar gente. Fez ver a vida de um jeito que não tinha visto ainda. Talvez você não tenha a idéia de quantas vezes você foi a força e a motivação para que eu levantasse da cama e seguisse adiante nos momentos mais difíceis que passei. Talvez eu nunca tenha te dito com muita clareza que muito do que fiz ao longo destes anos foi para que você tivesse orgulho de ser meu filho. Talvez você não imagine o quanto me orgulho de você ser exatamente como é. Me sinto muitas vezes culpada por exigir tanto de você, mas ao mesmo tempo sei que isso vai fazer de você um homem de verdade. Sinto culpa por não poder ter sido uma mãe melhor pra você. Ser mãe jovem demais não é tão fácil como parece. Mas não é impossível. A nossa família foi decisiva no sucesso da jornada. As coisas acontecem quando tem que acontecer, são como são e não por acaso você chegou como chegou. Obrigada por ser, por existir. Obrigada por ter me feito o que sou hoje. Você participou dos momentos mais importantes da minha vida: teu nascimento, minha formatura, casamento, o nascimento do teu irmão. Viu só? Agora eu quero participar dos momentos importantes da TUA vida, que tenho certeza serão vários.

João Renato, o caçula, nascido há 2 anos. Fruto de outra fase da minha vida, mais madura. Estava estruturada, casada, com um filho criado até que me deparei com outro exame de gravidez POSITIVO. Não foi surpresa, pois estávamos planejando. Mas parece loucura começar tudo de novo depois de mais de dez anos. Você, Joãozinho, vai deixar sua mãe de cabelos brancos! Desde que estava na minha barriga já era cheio de atitudes e sabia exatamente o que queria: nascer logo! Me botou de repouso forçado para não chegar antes da hora. E quando nasceu, causou! Dono de uma personalidade forte e marcante desde os primeiros dias, nos surpreende com suas atitudes e desenvolvimento rápido. Exige atenção. Exige limite. Exige tudo! É uma alegria grande demais. Você é um desafio pra mim. E adivinha? Adoro desafios! A fase de bebezinho já passou, logo estaremos fazendo passeios, cinemas, lanchinhos, viagens, zoológico, casa de amigos, amigos em casa, escola, professora, dever de casa, aprender a ler, escrever, desenhos, trabalhos... Temos muito a viver juntos. Ser tua mãe é diferente, pois temos o papai, os manos por perto, outra estrutura. Mas é apenas diferente, nem melhor nem pior. Já sinto falta de te pegar no colo bem pequeno, quando te pegava com um braço apenas, quando amamentava. Hoje você fica no colo se quer e come o que quer. E assim vamos. Tenho certeza que você, assim como teu irmão, vai mudar muito a minha - a nossa - vida.




Não posso deixar de falar na Laura e no Dudu, meus enteados. Filhos do meu marido, Tales, estão também bem presentes na minha vida. Conheci e comecei a conviver com eles muito cedo e sempre foram um desafio pois não sou sua mãe, sou a madrasta. Não tenho medo deste nome - madrasta, pois não me identifico com o sentido pejorativo da palavra. Procuro fazer o que posso pelo melhor dos dois. Nossa convivência é legal, enriquece e faz crescer. Eles são desafiadores como meus filhos e já me ensinaram muito no decorrer destes anos.
Meus filhos têm sido tema constante do blog. Talvez porque sejam uma das maiores razões da minha vida, motivos da minha preocupação com o futuro e certamente as pessoas que fizeram e fazem todos os dias eu ser exatamente quem eu sou. E, para finalizar meu blog mother's day, um trecho de Chico Xavier:

"É exatamente disso que a vida é feita, de MOMENTOS.
Momentos que TEMOS que passar, sendo bons ou ruins, para o nosso próprio aprendizado.
Nunca esquecendo do mais importante: Nada nessa vida é por acaso.
Absolutamente nada.
Por isso, temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível.
A vida nem sempre segue a nossa vontade, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser."


ASSIM SEJA!