terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Escrevo

Escrevo para que possa saber.
Escrevo para te falar.
Escrevo para te decifrar.
Escrevo para te acariciar.
Escrevo para não te esquecer.
Escrevo para confessar o que não consegui falar.
Escrevo porque ainda é tempo.
Escrevo para que nunca seja tarde.
Escrevo para encostar meu coração no teu.
Escrevo meia dúzia de palavras, um sentimento que voa, uma música insistente, uma rima para sempre.
Escrevo com tanta força que marca o papel. Igualzinho o sentimento que me leva a escrever.
Escrevo e sorrindo penso que você às vezes lê. Será?

texto: Ita Portugal
imagem: © John Smith/Corbis

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Steve Jobs

“Your work is going to fill a large part of your life, and the only way to be truly satisfied is to do what you believe is great work. And the only way to do great work is to love what you do.”



"Your time is limited, so don’t waste it living someone else’s life. Don’t be trapped by dogma—which is living with the results of other people’s thinking. Don’t let the noise of others’ opinions drown our your own inner voice. And most important, have the courage to follow your heart and intuition. They somehow already know what you truly want to become. Everything else is secondary."

“I have looked in the mirror every morning and asked myself: ‘If today were the last day of my life, would I want to do what I am about to do today?’ And whenever the answer has been ‘No’ for too many days in a row, I know I need to change something.”

Os fracassos de Michael Jordan ... e os nossos!

Recebi este texto hoje por e-mail e tive certeza que deveria compartilhar aqui. Enviado pela Gestora de RH da empresa em que presto consultoria - Ana Paula, que aliás manda várias inspirações para os colegas de empresa.
"Errei mais de 9.000 cestas e perdi quase 300 jogos. Em 26 diferentes finais de partidas fui encarregado de jogar a bola que venceria o jogo... e falhei. Eu tenho uma história repleta de falhas e fracassos em minha vida. E é exatamente por isso que sou um sucesso." (Michael Jordan Thomas)
Se o maior jogador de basquete da história, responsável pela quebra de praticamente todos os recordes mundiais desse esporte, aceita e supera cada falha, cada fracasso, e ainda diz que foram eles que o tornaram um sucesso mundial, por que tanta preocupação com os erros que você cometeu na semana passada, no mês passado, no ano passado ou no último final de semana?

Se seus erros tiverem sido graves, se você tiver machucado física ou emocionalmente alguém, reflita sobre isso, mude seu comportamento agora, e carregue o aprendizado e a cicatriz em seu coração. Isso tornará você uma pessoa melhor hoje e amanhã, já que o ontem não pode ser mudado.

Mas agora, uma nova semana está começando. Um novo jogo. Um novo time. Um novo prêmio. Assim é a vida. Quando acordou, hoje pela manhã, o Treinador colocou você para mais um campeonato no jogo da vida. Talvez você erre a cesta, como Michael Jordan.Talvez você erre o gol (Pelé errou muitos), mas cada erro, cada falha deve ser usada por você para aprender melhor o caminho, para encontrar em sua mente o Poder Pessoal que vai colocar seus pés no pódio da vida. E fazer diferente da próxima vez!

Outras pessoas viram seu erro? E daí?! Será que havia câmeras transmitindo seus erros para 100 milhões de pessoas, ao vivo? Pessoas que contavam com você. Improvável. Mas quando Michael Jordan erra, milhões de pessoas se lembram.

Se Michael Jordan não se deixa desanimar por um erro cometido na frente de 100 milhões de pessoas (e registrado para a história), porque você se deixaria desanimar pelos seus? Use cada erro como uma escada para fazer a coisa certa. Peça desculpas, descanse, volte ao treinamento e inicie uma nova partida. Sua quadra é em casa, com sua família, no trabalho, na escola, com sua alma gêmea ou em todo lugar em que você esteja nos próximos sete dias. Mesmo quando sua única platéia é seu espelho.

E lembre-se do que Jordan diz: "Eu tenho uma história repleta de falhas e fracassos em minha vida. E é exatamente por isso que eu sou um sucesso". O que Jordan quer dizer é que não é possível alcançar o sucesso sem passar pelo fracasso. Deixe-me repetir isso: não é possível. Até quando nascemos, as lágrimas chegam antes dos sorrisos.

Não se deixe abater!

Ao terminar essa frase, o jogo vai começar. O Treinador está olhando. Dê o melhor que puder. Respire profundamente, sorria... e boa sorte!

(Autor desconhecido)

domingo, 18 de janeiro de 2015

Sobre estar apaixonado

"As pessoas sempre se perguntam como fazer para passar da paixão para o amor. Será que isso é importante? Muita gente considera a paixão como um sentimento menor, passageiro, um estado de estupidez.
Ao contrário, a paixão é o estado de maior sabedoria e de saúde do ser humano. Quando você está apaixonado, não perde tempo com bobagens que tomam energia e tiram a paz sem razão alguma. As preocupações tolas, simplesmente desaparecem.
A paixão deixa as pessoas imunes a seus condicionamentos. Quando você está apaixonado, os olhares críticos perdem a força, e o mau humor dos outros se torna engraçado. Em época de paixão não existem as palavras “impossível, “é difícil”, “pode ser”.
O que existe é “vou lutar até conseguir!”.
Pessoas apaixonadas, como que por encanto, conseguem descobrir sua força e criar soluções, mesmo nos momentos mais desafiadores. Quando você está apaixonado tem a sensação de ser uma outra pessoa.
É comum não se identificar com sua imagem “antiga”.

A paixão muda as pessoas. Não para algo novo, mas para algo que já havia dentro delas e que, de repente, encontrou um jeito de se libertar!"

Sobre Raízes e Asas

Conforme as pessoas ficam sabendo da nossa mudança, vão repassando e compartilhando textos, experiências, informações. É muito legal.
Este texto foi enviado pela Bibi Iorczeski, que morou 5 anos na Inglaterra.

O mundo está dividido em diversos tipos de pessoas: as que gostam mais do mar, as que preferem campo. As que esperam o inverno, as que aguardam com afinco o verão. E existem também as que ficam e as que vão.
Não é fácil ser do tipo que fica, nem do tipo que vai. Por vezes, quem fica sente vontade de ir, já quem vai, sente uma imensa vontade de ficar. É difícil entender que não há possibilidade de ter asas e raízes ao mesmo tempo, ou então jogar a âncora na areia e içar velas. Você faz ou um ou outro. Algumas raras pessoas conseguem mudar, afinal estamos em eterna mudança, mas é difícil aquietar algo que já vem dentro da gente.
Aqueles que ficam sentem-se bem assim, e abandonar – pessoas, lares, cidades, lembranças, é algo muito difícil. Quando a vida os incita a ir, eles preferem continuar ali. Por vezes, são chamados de acomodados – anos no mesmo emprego, anos com a mesma pessoa, nunca deixou sua cidade. E a vida, e o mundo? Esses questionamentos podem mexer com eles, atiçar algo em seus corações, mas quando olham a sua volta, apenas entendem. Podem ir, desde que a condição seja voltar, rapidamente. Eles querem ficar.
Ah, as pessoas que vão… Deixem-nas ir. Não significa que elas não amem, não sintam saudades, não se importem – apenas o coração delas é grande demais, e elas precisam sempre estar em expansão. Quando enclausuradas, sofrem muito. Não cabem em escritórios, não cabem em ternos, não cabem em si – movimento é a palavra de suas vidas. Alguns acham que esse tipo de pessoa é indecisa, inquieta e até frustrada, pois parecem estar sempre em busca de respostas. Não. Na verdade, pessoas que vão não se importam tanto com as respostas – seu combustível é feito pelas perguntas. Questionam o tempo todo, pensam o tempo todo, observam o tempo todo. Encantam-se pela quantidade de maravilhas que o mundo pode oferecer, seja em uma cidade da moda como Paris ou num boteco abandonado de esquina.
Acontece, por vezes, de pessoas que ficam se apaixonarem por pessoas que vão. Daí a vontade de içar e ancorar, criar raízes e voar, correr e ficar parado. Eu poderia aqui escrever conselhos, poderia dizer fica, vai, espera, aceita. Mas nada posso dizer. O amor é movimento, energia, é vida pulsando dentro e fora de nós, e exatamente por isso é muito pessoal. A única coisa que me arrisco em falar é: Sinta. Se permita. Amplie o sentimento, não guarde para si. E aceite o tipo de pessoa que o outro é também. “É difícil aprisionar os que tem asas”, disse o poeta. Também é difícil arrancar os que são feitos de raízes.

© obvious: http://lounge.obviousmag.org/coffee_is_my_boyfriend/2014/12/sobre-raizes-e-asas.html#ixzz3PDjeSdHn



Vem com tudo 2015!

Não vou fazer um balanço do ano que passou.
“Sabe porque o retrovisor é menor que o para-brisa? Porque o caminho que tens à frente é mais importante que o que deixou para trás.”
O caminho (com todas as experiências, sejam boas ou ruins) me trouxeram onde estou hoje fazem ser o que sou!!!
Só quero AGRADECER todas as oportunidades de crescer e aprender, todas as amizades novas (e tão especiais) e as que se mantiveram (e que são eternas e não há o que mude), todo o apoio e suporte da família (mãe, Tasha, Luís Henrique e João Renato), aos vizinhos do Condomínio e do Edf. Bellvedere (anjos, amigos, parceiros), ao pessoal da Gallo por todo aprendizado, à equipe da Pampa Veículos (parceria de trabalho maravilhosa, gratificante)… enfim… OBRIGADA.
2014 está fechando as portas e foi bem bom.
A vida é de quem se atreve a viver!
Vem com tudo 2015!

Vende-se tudo

Texto da Martha Medeiros que descobri agora e AMEI. 

“No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou: – Que coisa triste ter que vender tudo que se tem. – Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida. Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa. Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu. No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros. Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida. Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa. Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza: “só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir,” é melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!
Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza, plenitude e felicidade. São os momentos especiais que não tem preço, as pessoas que estão próximas da gente e que nos amam, a saúde, os amigos que escolhemos, a nossa paz de espírito. Felicidade não é o destino e sim a viagem.“