sexta-feira, 21 de junho de 2013

Vivendo e respirando história

Em 92, quando aconteceu o movimento dos Caras Pintadas , eu tinha 13 anos. Caras-pintadas foi um movimento estudantil brasileiro realizado no decorrer do ano de 1992 e tinha como objetivo principal o impeachment do Presidente do Brasil Fernando Collor de Melo e sua retirada do posto. O movimento baseou-se nas denúncias de corrupção que pesaram contra o presidente e ainda em suas medidas econômicas, e contou com milhares de jovens em todo o país. O nome "caras-pintadas" referiu-se à principal forma de expressão, símbolo do movimento: as cores verde e amarelo pintadas no rosto.

2013, 21 anos depois.
O tempo passou. A história se repete? A geração cara pintada cresceu. Os filhos vão pra rua. O gigante acordou, e ganha as ruas em sinal de protesto. Todo mundo junto. Os de 68, de 92 e de 2013. Tá todo mundo cobrando a mesma coisa.
Sobra corrupção,  desvio, jeitinho, roubo. Falta ética, moral, educação, hospital, saúde, segurança, dignidade, ideologia, verdade!

Glow Press

Já estou rezando para que a memória fique acesa e dure até a eleição e o reflexo de toda a mobilização venha também em forma de VOTO.
Mas aí vem a minha pergunta: votar em quem? Quem te representa? Quem vai NOS representar?

Passo Fundo também parou. Quem foi pra rua quer mudança. Quem não pode ir, mas está picando pra estar junto, também quer. Sem partido, sem bandeira. Chega de falar. É hora de mudar e fazer.


Lindo demais. Vídeo dos meus colegas e amigos Carlos Teston e Leonardo Gobbi. De arrepiar.
"Amanhã há de ser outro dia!" - e há de ser, e será!

Quem é você?

Música Inédita
Duca Leindecker



Não faço nada,
Que alguém não tenha feito não,
Não falo nada,
Que alguém não tenha dito então,
Não penso nada,
Nosso futuro é imprevisão,
Alguém me dê a mão,
Nessa calçada,
Vejo que os anos vão chegar,
E cada pegada,
Me mostra um jeito de encontrar,
todo esse nada,
Com medo de se machucar.
Porque tudo isso então?
Se não há nada,
Porque todos temem perder,
Todo esse nada,
Ser a vontade de viver,
Na mesma casa, na mesa que reparte o pão,
Por isso tudo então.

Quem é você?
Que se esconde, atrás de um nome qualquer,
Não aparece pra mim,
Estende a mão,
Trazendo a chuva,
Tocando o som do trovão,
será que vamos saber?