sexta-feira, 27 de abril de 2012

Mudanças... até no blog!

Coisinhas? Dia destes olhei pro meu blog, e não me identifiquei mais com ele. Ora "coisinhas".
Tenho me virado em 30 ou me virado nos 30 literalmente para dar conta de tudo.
É filho que aborrece, filho pequeno que cresce, trabalho que exige, novo trabalho que surge, contas pra pagar, amigas pra atender, sms pra responder, cachorro pra cuidar.
Coisinhas de Vanesca? fala sério!
Tá na hora de mudar este rótulo.
Adoro textos, frases, citações, blogs, fotos, decoração, ideias novas.
Amo escrever. Coloco pra fora meus pensamentos e fico muito mais leve. Inspirações surgem das mais variadas formas, mas sou muito autobiográfica. Muita coisa não posso publicar!
Eu REALMENTE sou o que penso, o que gosto, o que leio e o que escrevo. Sou os blogs que acesso, os sonhos que tenho, as vontades que alimento na alma e no coração.
Sempre conversei melhor com o papel.
As palavras sempre foram meu refúgio. Descobri há pouco tempo isso como terapia.
O blog é meu espaço e das pessoas que eu admiro.
Aqui tem o que eu gosto e quem eu gosto.
"Escrever é também não falar. É calar-se. É gritar sem fazer ruído." {Marguerite Duras}

Bons ventos

Estou feliz.
Junto com a minha irmã está surgindo um negócio.
Há tempos ela faz coisas bacanas pra mim, ela é muito boa no que faz - é designer gráfica. Na verdade nosso negócio começou desde antes de o João Renato nascer, quando ela fez as lembrancinhas para o chá de bebê. E assim fomos trabalhando juntas sem querer. Até que há uns dias atrás ela me ligou e fez o convite. E estamos trabalhando juntas.
Uma completa a outra.
Ela faz muito bem o que eu não faço. E eu, da mesma forma.
Bons ventos... bons!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Igual pipoca

Chega a hora que temos que mudar, seja pelo amor ou pela dor.
Normalmente só mudamos pela dor.
Que venham, então as dores, as transformações. E fim.



"Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e de uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida no lança uma situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: Pânico, medo, ansiedade, depressão. Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação."

Texto: Rubem Alves, em 'O amor que acende a lua'

terça-feira, 17 de abril de 2012

"A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.

O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.

O Amor não deveria ser exigente,
senão, ele perde as asas e não pode voar;
torna-se enraizado na terra e fica muito mundano.
Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento.
O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele.
ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado.
Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo;o motivo se torna sua definição, sua froteira.
Um amor não motivado não tem fronteiras:
É a fragância do coração.

Diga sim à vida; abandone todos os nãos possíveis."

Texto: Osho